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Controle de custos contribui para alta do lucro da Renault

Economias com compras, mais combinadas com as da Nissan, reduziram os custos do primeiro semestre em 200 milhões de euros

29 jul 2014 - 12h16
(atualizado às 12h37)
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<p>Analistas previam lucro operacional de 717 milhões de euros sobre vendas de 20,87 bilhões</p>
Analistas previam lucro operacional de 717 milhões de euros sobre vendas de 20,87 bilhões
Foto: Divulgação

A Renault fez progressos rumo a uma meta de rentabilidade, conforme reduções de custos ajudaram a combater ventos cambiais contrários no primeiro semestre, informou a montadora francesa. Mas as vendas e o fluxo de caixa sofreram antes da substituição de modelos-chave da montadora.

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O lucro operacional da Renault cresceu 25%, a 729 milhões de euros (US$ 979 milhões), anunciou a Renault nesta terça-feira, elevando sua margem operacional de 2,9% para 3,7% das vendas. Estas, por sua vez, caíram 3%, a 19,82 bilhões de euros.

As ações da Renault caíam 3,81% às 7h26 (horário de Brasília) depois que a companhia anunciou que seu fluxo de caixa livre automotivo enfraqueceu para um resultado negativo de 360 milhões de euros, ante déficit de 31 milhões um ano antes.

A empresa está cortando milhares de empregos, principalmente na França, conforme implementa um acordo sindical de 2013, em busca de uma meta de 5% de margem para 2016. No ano passado, a Renault reduziu sua força doméstica de trabalho em quase 5,6 mil postos, para 48.550 em 31 de dezembro.

O lucro líquido, que foi marcado por mais de 500 milhões de euros em baixas contábeis nos negócios iranianos da Renault no ano passado, subiu para 801 milhões de euros, ante 97 milhões. "Vimos um aumento significativo na rentabilidade do grupo", disse o vice-presidente financeiro, Dominique Thormann, a jornalistas. "A melhora de nossa margem decorre de um controle de custos muito firme."

Economias com compras - cada vez mais combinadas com as da parceira Nissan - reduziram os custos do primeiro semestre em 200 milhões de euros, disse ele. Logística, pesquisa e desenvolvimento entregaram outros 190 milhões.

A montadora elevou sua previsão para o mercado europeu em 2014, estimando uma expansão de 3% a 4% em vez dos 2% a 3% anteriormente divulgados. Mas o chefe de vendas, Jerome Stoll, alertou que a demanda russa poderá diminuir mais do que os 10%  anteriormente previstos.

Analistas, em média, previam lucro operacional de 717 milhões de euros sobre vendas de 20,87 bilhões, para uma margem mais modesta de 3,4%, de acordo com uma pesquisa compilada pela empresa com base em mais de 20 estimativas.

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