Ferrari Roma Spider é o conversível mais acessível da marca
Ferrari Roma Spider foi apresentada nesta quinta-feira, 16; modelo marca a volta do teto de tecido, que não era usado desde a F 430 de 2005
A Ferrari apresentou nesta quinta-feira, 16, em Marrakech, no Marrocos, a versão conversível do modelo Roma, denominada simplesmente como Roma Spider. O modelo passa a ser o conversível mais acessível da tradicional marca italiana.
Além disso, a nova Roma Spider também é a primeira Ferrari conversível com teto de tecido (com acionamento elétrico) desde a F 430 Spider, lançada em 2005. De quebra, também é o primeiro modelo “aberto” com motor dianteiro desde a F 365 GTS/4, de 1969.
Como o nome indica, a nova Ferrari Roma Spider possui muita coisa em comum com a versão cupê, incluindo principalmente o V8 3.9 biturbo de 620 cv, o câmbio robotizado DCT de dupla embreagem e oito marchas e a estrutura de alumínio.
A Ferrari não divulgou os números de desempenho do novo modelo, mas dificilmente a nova Roma Spider vai conseguir superar ou mesmo repetir os resultados do cupê, já que ela é 84 kg mais pesada, por conta dos reforços estruturais necessários em um conversível. Graças a essas mudanças, a montadora afirma que os valores de flexão e de rigidez torcional da carroceria e da estrutura são excelentes, garantindo estabilidade e segurança exemplares.
De acordo com a fabricante, a capota de tecido oferece isolamento acústico e conforto a bordo similares aos de modelos equipados com teto retrátil rígido, graças ao acabamento feito com cinco camadas.
Com acionamento elétrico, o teto da nova Ferrari Roma Spider é recolhida ou montada em apenas 13,5 segundos e a operação pode ser feita com o carro rodando a até 60 km/h, garante a montadora. Detalhe: mesmo com o mecanismo da capota ocupando parte do espaço do porta-malas, o compartimento ainda consegue acomodar bons 255 litros de bagagem.
Outro destaque da nova Ferrari Roma Spider são as soluções aerodinâmicas que a fabricante italiana adicionou ao modelo e proporcionam aos ocupantes a sensação de contarem com um tipo de “bolha protetora” ao trafegar em altas velocidades com o teto recolhido, como um defletor com acionamento automático atrás dos bancos traseiros.
A cabine, como era de se esperar, também aproveita muitos itens do Roma cupê, o que não deve agradar aos críticos, por conta dos controles táteis adotados pela montadora. A pergunta que se faz é como será o manuseio desses sistemas com a incidência de sol forte.
Da mesma forma que os dados de desempenho, a Ferrari não revelou o preço sugerido da nova Roma Spider, mas a imprensa britânica especula que o modelo não deve custar menos que 200 mil libras esterlinas, o que corresponde a pouco mais de R$ 1,280 milhão, pela cotação atual (sem contar impostos).