Fiat Grande Panda: conheça o SUV que substituirá Argo e Mobi
Novo modelo da Fiat substituirá de uma vez Argo e Mobi no Brasil, tem linhas retrofuturistas e versão elétrica com mais de 300 km de alcance
Foram revelados em Lingotto, Turim (ITA), os detalhes do novo Fiat Grande Panda. O modelo é feito sobre uma nova plataforma global e tem design que conversa com o primeiro Fiat Panda, original dos anos 1980.
A novidade será fabricada na Sérvia, aproveitando-se das muitas conexões que existem no grupo Stellantis, para diminuir seu custo de produção.
O atual Panda, entretanto, ainda conviverá com a novidade e seguirá sendo feito na linha de montagem da marca em Pomigliano d'Arco.
Além disso, o novo Grande Panda servirá de base para a criação de um novo modelo de entrada da marca no Brasil, substituindo de uma vez só nomes como Argo e Mobi.
Fiat Grande Panda usa plataforma do C3
Feito sob a plataforma Smart Car vinda do Citroën C3, o modelo busca nos detalhes relembrar o clássico Panda oitentista, com ênfase em linhas quadradas.
Entretanto, como o próprio nome sugere, trata-se de um "Grande Panda", com dimensões generosas se comparadas com o hatch original.
Com 30 cm a mais que o Panda atual, o modelo mede 3,99 metros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1,57 metro de altura e tem porta-malas de 361 litros.
Na dianteira, chama a atenção a faixa preta que percorre toda a frente e abriga faróis de formato pixelado e retangulares.
O logotipo da Fiat, localizado na lateral direita da grade, esconde na versão elétrica cabo de carregamento integrado, primeiro carro do tipo a ter esse artifício.
Na lateral, a inscrição "Panda" acompanha a parte superior das portas, e os plásticos da caixa de roda têm o logotipo antigo da marca.
Na traseira, o nome "Fiat" aparece em baixo-relevo, e as lanternas também fazem referência ao Panda original. As rodas são de liga leve e têm 17 polegadas, reforçando o ar de SUV emplacado pela montadora.
Internamente, o modelo tem detalhes simples, mas nem por isso mal pensados. Chamam a atenção o formato oval do painel, inspirado na famosa pista de testes da Fiat em Lingotto - em contraste com as saídas de ar retangulares, assim como no Panda antigo.
Modelo tem 320 km de alcance elétrico
Há um painel digital de 10", enquanto a multimídia tem tela de 10,25" e existem comandos físicos para o ar-condicionado.
O seletor de marchas é um botão no console, e não uma alavanca, e há carregador por indução para celulares. O modelo terá versões elétrica e a combustão, sendo a primeira uma bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP) de 44 kWh, que alimenta um motor de 83 kW, o equivalente a cerca de 113 cv.
Isso confere um alcance elétrico de 320 km no ciclo WLTP.
Já a versão a gasolina, entretanto, ainda não apareceu. Contudo, espelhado no C3 europeu, o Fiat Grande Panda pode usar o conjunto 1.2 de três cilindros e 100 cv, seja puramente a gasolina ou micro-híbrida, com opção de câmbio manual ou automático.
Por fim, ainda sem preços oficiais, estima-se que a versão híbrida custe cerca de 20.000 euros (R$ 117,6 mil em conversão direta), enquanto a versão elétrica deverá custar cerca de 25.000 euros - ou R$ 147 mil, também em conversão direta.
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