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Fique de olho! Peças falsas são um risco à sua segurança

Uso de peças falsificadas no automóvel representa um grande risco à sua segurança. Fique atento e saiba como se prevenir

27 jul 2023 - 14h33
(atualizado em 3/8/2023 às 10h13)
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Fique de olho! Peças falsas são um risco à sua segurança.
Fique de olho! Peças falsas são um risco à sua segurança.
Foto: DPaschoal / Guia do Carro

Nos últimos tempos, muitas notícias têm trazido à tona um enorme risco ao trânsito no Brasil: a utilização de peças falsificadas em carros que precisam passar por reparos. Proprietários que realizaram manutenções em seus veículos e tiveram as peças com defeito substituídas, denunciaram a ação e peritos constataram a utilização de peças falsificadas como substitutas dos componentes originais.

É importante lembrar que a segurança e o desempenho adequado de um automóvel não dependem apenas do seu projeto, da sua fabricação e da condução por parte do motorista, mas também da qualidade das peças que o compõem.

Componentes falsos, ou seja, peças produzidas com a marca de uma outra empresa, sem a ciência ou anuência dela, ou ainda, itens produzidos com baixa qualidade e colocadas no mercado sem o compromisso com o atendimento aos requisitos funcionais especificados pelos fabricantes originais, podem ser facilmente encontradas no mercado e utilizadas em veículos, apresentando sérios riscos para os motoristas, passageiros e todos os usuários das vias.

Por esse motivo, é importante destacar os perigos associados à utilização de peças falsas ou com baixa qualidade e a necessidade de adquirir componentes genuínos e de qualidade certificada.

Peças falsas ou com baixa qualidade, podem ser fabricadas com materiais inferiores ou de baixa durabilidade, o que aumenta o risco de falhas durante o uso. Peças de freio falsificadas e de baixa qualidade, por exemplo, podem comprometer a capacidade de frenagem adequada do veículo, elevando o risco de graves acidentes.

Componentes como velas de ignição, filtros de ar e óleo, correias e mangueiras falsificadas ou de baixa qualidade, na maioria das vezes, não funcionam corretamente, resultando em redução de potência, aumento do consumo de combustível e danos a outras partes do motor.

Com a crescente utilização de equipamentos tecnológicos nos veículos atuais, muitas funções importantes são controladas por sistemas eletrônicos, com isso, a utilização de peças de origem duvidosa, podem não ser compatíveis com esses sistemas, causando mau funcionamento dos componentes e até mesmo danos permanentes aos sistemas do veículo.

Ao optar pela utilização de peças genuínas, os proprietários de veículos têm a garantia de que estão adquirindo produtos que foram projetados e testados para funcionar corretamente em seus veículos.

Além disso, eles geralmente recebem suporte técnico e garantia do fabricante. Peças falsas, por outro lado, não oferecem essas garantias e podem deixar os proprietários sem proteção em caso de falhas ou problemas.

Diante de todos esses riscos, é crucial adquirir peças de reposição de fontes confiáveis e reconhecidas, como revendedores autorizados e lojas especializadas. Além disso, ao realizar serviços de manutenção e reparo, é recomendado utilizar oficinas de confiança, que sigam as diretrizes do fabricante e usem peças genuínas.

Emerson Salles, gerente de engenharia da DPaschoal, confirma que o uso de peças falsas ou de baixa qualidade nos veículos, na maioria das vezes, além de resultar na perda da garantia do fabricante, coloca em risco a segurança no trânsito e o desempenho do veículo.

“A segurança de todos os envolvidos no trânsito, seja ele motorista, passageiro e pedestres, deve ser sempre prioridade, e a utilização de peças de reposição genuínas e de qualidade, certificadas pelos órgãos regulamentares, é um passo importante para garantir a integridade e confiabilidade do veículo”, destaca Salles.

“A recomendação é de que o proprietário procure levar seu carro em uma oficina de confiança, assim como, quando necessário, adquirir peças em locais confiáveis. Todo o cuidado é pouco, pois a probabilidade de ocorrência deste risco é alta, e este risco tem aumentado significativamente nos últimos anos”, completa.

Guia do Carro
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