Geely vai lançar picape elétrica com base de Volvo no Brasil
Marca "Riddara" pertence ao grupo Geely e chega ao mercado em setembro; picape RD6 vai estar em um festival de música no mês que vem
O sucesso da Fiat Toro incomoda. É tanto que depois de Ford Maverick, Chevrolet Montana, RAM Rampage e companhia, ainda tem gente de olho nesse nicho de mercado.
Desta vez, o lançamento vem de lá do outro lado do mundo. Trata-se da chinesa Riddara RD6. A fabricante (conhecida por lá como Radar) pertence ao grupo Geely - dono da Volvo. Ainda não há, contudo, informações sobre preços do novo modelo.
A picape do tipo monobloco (como as rivais) é feita com base na plataforma SEA. É a mesma utilizada por modelos da Volvo, como o EX30, por exemplo. Em medidas, tem 5,96 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,83 m de altura e 3,12 m de distância entre-eixos. Na caçamba da RD6, até 1.200 litros.
Motorização e baterias
Assim como GWM, BYD e companhia, a Riddara aposta na eletrificação. Desse modo, a mecânica da RD6 é composta pelo motor elétrico com potência equivalente a 272 cv.
Para alimentá-lo, a versão de entrada vem com baterias de lítio-fosfato com capacidade de 63 kWh - tais credenciais rendem até 400 km de autonomia, segundo a marca. Já a versão intermediária tem bateria do tipo NMC (86 kWh), que garante 550 km sem precisar de recarga. Já na opção topo de linha, por fim, o componente de NMC (e 100 kWh) roda até 632 km.
Do lado de fora, a Riddara RD6 tem visual sóbrio, mas aposta em modernidades como teto preto, faróis com faixa e LEDs que cruza toda a grade, bem como lanternas traseiras unidas.
Mas, como quase sempre acontece quando se trata de carro chinês, as cópias não podem faltar. Por dentro, quem já andou nos SUVs da Jaguar Land Rover se sente em casa (basta notar o volante). Ao menos, traz central multimídia com tela de 12,3?", quadro de instrumentos digital de 9" e até alguns mimos, como teto solar panorâmico e head-up display.
As vendas da RD6 começam em setembro, mas há promessa de que a primeira aparição aconteça em 12 de julho, no Dia Mundial do Rock, em evento fechado, em Curitiba (PR). O motivo? Exibir duas unidades que vão alimentar os palcos principais do festival paranaense. É isso mesmo: a picape também pode ser fonte de energia. As vendas serão feitas pelo grupo Timber, especializado em máquinas pesadas.