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GWM já conta com Mover para produzir o Haval, mas será em 2025

Homologação do Programa Mover permite à montadora chinesa ampliar sua atuação no Brasil e acelerar o processo de nacionalização de peças

20 ago 2024 - 14h27
(atualizado às 14h38)
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Haval H6 híbrido será o primeiro carro "nacional" da chinesa GWM
Haval H6 híbrido será o primeiro carro "nacional" da chinesa GWM
Foto: GWM/Divulgação

A homologação do Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), publicada nesta segunda-feira, 19, permitirá à montadora chinesa GWM acelerar sua estratégia de nacionalização e ampliar suas operações no Brasil.

O primeiro carro “nacional” a sair da fábrica de Iracemápolis (SP) será o SUV híbrido Haval H6. Segundo a GWM, a pré-produção começará este ano “para testar e ajustar os novos equipamentos da linha de montagem e verificar os processos de manufatura e de controle de qualidade”. A produção em série começará apenas em 2025.

A GWM Brasil tem sido criticada por causa de constantes atrasos na prometida produção em Iracemápolis. Inicialmente a montadora chinesa pretendia começar com a fabricação de uma picape da marca Poer e com um veículo off-road da marca Tank.

“Com a homologação será possível transferir gradualmente todos os processos produtivos, atualmente realizados na China, para nossa fábrica em Iracemápolis”, disse Marcio Alfonso, diretor de Engenharia, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da GWM Brasil. Ele também foi CEO da Caoa Chery quando a empresa produzia em Jacareí (SP).

Segundo a GWM Brasil, a fábrica está passando por modificações e sua capacidade de produção passará de 20 mil para 50 mil veículos por ano. A promessa é chegar a 100 mil unidades “ao longo dos próximos anos”.

Fábrica da GWM em Iracemápolis: nova promessa é produzir SUV em pré-série este ano
Fábrica da GWM em Iracemápolis: nova promessa é produzir SUV em pré-série este ano
Foto: GWM / Guia do Carro

A fábrica de Iracemápolis começará com a produção do monobloco, soldagem, tratamento superficial, pintura, montagem final e testes, montagem de chassis, freios, eixos e sistemas elétricos. No futuro, a meta da GWM é montar de componentes de maior valor agregado, inclusive com a montagem das baterias de lítio.

“Estamos nos aproximando de institutos de pesquisa para tentar viabilizar o desenvolvimento de soluções que permitam trazer as tecnologias da GWM para o Brasil”, disse Alfonso. A estimativa global é de produção de 20 a 30 milhões de bateria até 2030.

A GWM tem uma lista de mais de 100 componentes para serem produzidos localmente. “O objetivo é alcançar uma taxa de nacionalização superior a 60%, o que permitirá à montadora iniciar a exportação de veículos para a América do Sul”, disse a empresa, em comunicado.

Guia do Carro
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