Honda irá modificar Fit para impulsionar nota em teste
Montadora também realizará recall de 12 mil carros
Os primeiros 12 mil compradores americanos de modelos Honda Fit 2015 serão convidados a reequipar seus veículos para conseguir as melhores notas do Instituto de Seguros para Segurança em Estradas (IIHS, na sigla em inglês), anunciaram a Honda e a IIHS nesta quinta-feira.
Conheça o guia completo dos carros 0 Km vendidos no País
A medida, que não é um recall de segurança alinhado com reguladores de segurança dos Estados Unidos, tem como objetivo permitir que todos os carros Fit com ano-modelo 2015 recebam mesmos e mais fortes para-choques frontais presentes nos carros fabricados após o dia 9 de junho, quando a Honda alterou o modo como eram fabricados, disse Chuck Thomas, engenheiro chefe para segurança veicular da Honda nos EUA.
A Honda disse que informará os 12 mil proprietários de carros Fit no final de setembro para que levem os carros para concessionárias para a troca e modernização. O lançamento da versão 2015 do Fit foi postergado e o carro não encontrou uma recepção firme com consumidores americanos. Até julho, as vendas de Fit acumulavam queda de 12% ante o ano anterior.
Há sete meses, a IIHS disse que o modelo de 2013 do Honda Fit teve um dos piores desempenhos entre onze carros da categoria subcompactos testados para simular o que acontece quando o canto frontal de um veículo atinge outro carro, um poste ou uma árvore. Dos onze, apenas o Chevrolet Spark da GM recebeu uma boa nota.
Para ser chamada de uma "Principal Escolha em Segurança" da IIHS - uma honraria que as montadoras utilizam no marketing - um veículo precisa receber ao menos uma classificação "aceitável" em testes de "sobreposição frontal pequena" e "boa" em quatro outros testes. As classificações são "boa", "aceitável", "marginal" e "ruim".
A Honda pediu uma segunda chance no teste de "proteção sobreposta pequena" uma vez que seu Honda Fit versão 2015 fosse lançado, e em janeiro havia previsto que o carro conseguiria uma classificação "boa". No entanto, em um teste da IIHS em março, o subcompacto melhorou apenas para uma classificação "marginal", ante "ruim" em janeiro, o impedindo de receber a maior condecoração de segurança da IIHS.
Após alterar o processo de fabricação dos carros no México, ao acrescentar soldas mais robustas a uma barra de aço atrás da frente do para-choque frontal, a companhia solicitou outro teste à IIHS. A Honda então avançou para uma classificação "aceitável" - o bastante para receber a maior condecoração de segurança da IIHS.