Lucro da Audi cresce; A6 puxa vendas
A grupo Audi AG apresentou nesta terça-feira lucro operacional de 5,38 bilhões de euros - um leve crescimento de 0,6% que é comemorado devido a condições ruins em grande parte da Europa. O avanço foi sustentado pelo crescimento de vendas de carros na China (29,6%) e Estados Unidos (18,5%).
A receita do grupo, que engloba as marcas Lamborghini e Ducati, além da Audi, subiu 10,6%, para 48,7 bilhões de euros. As vendas de veículos do grupo atingiu recorde de 1.455.123 unidades, com a liderança da China (405 mil), seguida por alemanha (263 mil) e EUA (139 mil). O modelo mais vendido do grupo foi o A6, com 222 mil, seguido pela SUV Q5, com 209 mil.
Com expansão das fábricas na europa e novas unidades na China e no México (unidade que tinha o Brasil como destino possível), o grupo espera atingir dois milhões de unidades nos próximos anos. A fábrica no Brasil segue em estudo. Por enquanto o grupo está presente no Brasil com a montagem em Manaus das motos Ducati, marca adquirida no ano passado.
"Acreditamos que a América Latina tem potencial de crescimento. No Brasil, por exemplo, estamos abaixo do nosso potencial. A produção no México vai dar maior disponibilidade de produtos na região", afirmou Luca de Meo, membro do conselho de administracao da Audi AG.
Em termos de produtos, a Audi apostara nos SUVs (um deles sera produzido na futura planta mexicana a partir de 2015) e em novas versões do novo A3 - o modelo sedã já está finalizado e começa a ser vendido na Europa no segundo semestre. O A3 Cabriolet está previsto para o primeiro semestre de 2014.
O jornalista viajou a convite da Audi