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Marcas americanas podem derrubar Carlos Tavares na Stellantis

Há vários dias a imprensa portuguesa repercute a notícia que que Carlos Tavares, CEO global da Stellantis, pode ser substituído

30 set 2024 - 14h46
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Carlos Tavares, CEO global da Stellantis: executivo português estaria "na corda bamba"
Carlos Tavares, CEO global da Stellantis: executivo português estaria "na corda bamba"
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Carlos Tavares, chefão da Stellantis, estaria “na corda bamba”. Há quase uma semana a imprensa portuguesa repercute a notícia de que o CEO global da Stellantis pode ser demitido. A nota original saiu no jornal Automotive News Europe, segundo o qual John Elkann, presidente do grupo, está à procura de um sucessor.

O motivo seria o descontentamento das marcas americanas da Stellantis, que tem a seguinte divisão: Jeep, Dodge, Ram e Chrysler do lado dos Estados Unidos e Peugeot, Citroën, Fiat, Opel, Vauxhall, DS, Alfa Romeo, Maserati, Lancia e Abarth pelo lado da Europa (Itália e França).

Tavares precisa conciliar diferentes interesses e não estaria agradando a todos. “Depois de vários semestres a evoluir favoravelmente, os resultados da Stellantis pioraram 48% nos primeiros seis meses de 2024, o que levou Carlos Tavares a apontar o dedo às marcas norte-americanas, acusando-as de fazerem parte do problema”, escreveu o jornal Observador.

Recentemente, ao falar sobre prejuízos da Dodge, Tavares disse que o problema da empresa é o marketing. Na visão dele, a marca tem bons produtos; falta saber vendê-los. Mesmo entre as marcas europeias o português Carlos Tavares – que é oriundo da antiga PSA – não parece ser unanimidade.

Alfa Romeo, Lancia e Maserati, que são marcas oriundas da Fiat Chrysler, ganharam “10 anos para provar seu valor” quando a Stellantis foi criada, mas a Alfa acusa a Dodge de copiar seu projeto de SUV sem fazer modificações relevantes.

Segundo o Automotive News Europe, o contrato de Carlos Tavares com a Stellantis vai até 2026. O próprio Tavares estaria participando da busca de um sucessor junto com Elkmann, portanto a substituição não seria para já, informou o Notícias ao Minuto.

Uma das dificuldades de Carlos Tavares é que as marcas americanas não estão avançadas na questão da eletrificação como as europerias (notadamente as oriundas da PSA: Peugeot, Citroën e Opel).

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