Mercedes-Benz aumenta segurança em seus veículos autônomos
Sistema Drive Pilot, primeiro com certificação internacional SAE Nível 3, possui redundância nos principais itens para reforçar a segurança
A Mercedes-Benz foi a primeira montadora a contar com um sistema de condução autônoma de nível 3 com certificação internacional SAE, o Drive Pilot. Esse nível de automação permite ao sistema assumir o controle completo do veículo em determinadas situações, como no anda e para dos congestionamentos, podendo solicitar a intervenção do motorista somente em casos pontuais.
De acordo com a Mercedes-Benz, o Drive Pilot é baseado em uma arquitetura técnica que permite o controle seguro de todas as situações que possam surgir. Frenagem, direção, fonte de alimentação e algumas partes do sistema de sensores são projetadas com redundância física e funcional. O Drive Pilot está disponível como item opcional para os modelos da Classe S e EQS na Alemanha desde maio de 2022
Os quatro elementos centrais da arquitetura redundante abrangem o sistema de frenagem, direção, fonte de alimentação e alguns dos sensores. Isso inclui reconhecimento e uso. A bateria, o motor de direção, os sensores de velocidade das rodas e os algoritmos usados pelo sistema para cálculo de dados também são duplicados.
Alguns aspectos do sistema de sensores também são funcionalmente redundantes porque seus diferentes conceitos físicos (incluindo parte óptica, ultrassom e ondas de rádio) são mutuamente corroborativas, garantindo assim a operação segura o tempo todo. Isso abrange principalmente radar, câmeras e o sistema LiDAR (detecção por meio de feixes de luz e alcance). Os sensores de ultrassom e de umidade e os microfones também fornecem dados valiosos. No geral, mais de 30 sensores garantem que o Drive Pilot seja capaz de realizar a tarefa de dirigir com segurança.
Após a ativação, o sistema controla a velocidade e a distância, mantendo o veículo em sua própria faixa. Sob certas condições e em seções adequadas nas autoestradas alemãs (autobahn), os clientes podem entregar a tarefa de conduzir para o sistema ao viajar em tráfego intenso ou engarrafamentos com velocidades de até 60 km/h.
No evento improvável de uma falha em um dos sistemas primários, a arquitetura do sistema é capaz de reconhecer a situação e facilitar uma entrega segura de controle ao condutor. E mesmo que ele não consiga assumir a condução devido a uma emergência médica, por exemplo, o Drive Pilot inicia uma manobra de parada de emergência segura que não represente risco ao tráfego.