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Micro-híbrido: como funciona o sistema com bateria de 12V

Veículo micro-híbrido tem motor elétrico que não traciona as rodas, mas ajuda na economia de combustível e emissões

11 jun 2024 - 18h43
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Pouco tempo atrás, quando se falava em "sopa de letrinhas" no mundo dos carros, logo se pensava em sistemas de segurança.

De tempos para cá, isso vem virando praxe na nomenclatura de sistemas de propulsão. Ultimamente, há diversos temas e discussões sobre a tecnologia micro-híbrida. Basicamente, vem do termo "híbrido-leve", definido pela denominação Mild Hybrid Electric Vehicle (MHEV).

Originada no Departamento de Energia dos Estados Unidos, a nomenclatura passou a ser usada também pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Isso posto, vale explicar que a tecnologia, em si, é o primeiro nível de eletrificação de um veículo - afinal, o sistema não traciona as rodas sozinho.

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Foto: Kia / Guia do Carro

Desse modo, o veículo micro-híbrido (ou híbrido leve), tem motor elétrico só para ajuda em ultrapassagens e retomadas. A princípio, o sistema rende auxílio nessas situações, aumentando ligeiramente os números de potência e torque.

Ademais, auxilia na hora de dar a partida no motor a combustão. Por fim, trabalha como alternador - ele carrega a bateria auxiliar, que pode ser de 12V ou 48V. Com base nisso, reduz as emissões por poupar o uso da combustão.

Como esse tipo de tecnologia não permite que o motor elétrico atue sozinho para tracionar as rodas, sua economia não é tão grande. Ou seja, não tem autonomia para rodar sem o auxílio da combustão, logo, o impacto na economia de combustível não chega a ser tão significativo.

Números de consumo, portanto, se assemelham ao de motores turbo. Por outro lado, como a bateria é pequena, não há considerável aumento de peso do veículo.

Já tem e vai ter mais

No Brasil, a tecnologia vem se popularizando cada vez mais. Várias fabricantes já adotaram esse tipo de sistema. O Kia Sportage, por exemplo, já é vendido por aqui com sistema micro-híbrido.

Tem, ainda, outros modelos como o Mercedes-Benz Classe C e até o Audi A3. E a lista vai engordar, porque a Stellantis prepara chegada dos Bio-Hybrid no próximo semestre, dentre eles, têm os Fiat Pulse e Fastback.

Estadão
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