Mudanças visuais deixaram o Volkswagen T-Cross "mais alto"
Entenda as mudanças pontuais de design que a Volkswagen realizou no Novo T-Cross; veja comparativo do velho e do novo
O Novo T-Cross não é tão novo assim, porque a base mecânica permaneceu igual, porém a Volkswagen conseguiu seu objetivo de deixar o SUV "mais alto" com algumas mudanças visuais. O chefe de design da Volkswagen, José Carlos Pavone, explicou as mudanças.
"É muito difícil fazer um facelift, pois você tem que começar a pensar nas mudanças pouquíssimo tempo depois que o carro é lançado", disse Pavone. O Volkswagen T-Cross foi lançado no Brasil em abril de 2019 e menos de seis meses depois o design começou a trabalhar no facelift.
Pavone não disse, mas há outro detalhe: a Volkswagen é uma montadora muito conservadora no design. Além disso, o carro não pode ficar totalmente dissociado daquele que foi lançado no mercado europeu, que acaba servindo de base para o facelift.
No caso do T-Cross, o objetivo foi deixar o carro "mais alto", ou seja, com a aplicação de elementos verticais e também a base do para-choque em A para dar a sensação de que o carro ficou mais elevado. Porém, no Novo T-Cross vimos que a Volkswagen usou esse artifício junto com outro "truque" de design: combinar elementos horizontais para que o veículo pareça mais largo.
Na dianteira do Novo T-Cross vemos que a grade ganhou detalhes visuais horizontais e também que as extremidades ganharam a peça que parece uma entrada de ar mais vertical. Por isso, ele acabou lembrando um pouco o Fiat Pulse.
Na traseira, a mesma coisa. Junto com a ideia de deixar o carro "mais alto", os designers capricharam na barra luminosa que une as laternas, que agora são iluminadas, evitando que o T-Cross passe a sensação de ter ficado muito estreito. Também foi dada atenção especial à assinatura traseira, bem caprichada.
Resta agora esperar a resposta do público, para saber se agradou ou não. Atualmente, o Volkswagen T-Cross é o SUV mais vendido do Brasil (2023). No acumulado de 2024 ainda está na frente, mas, pela mudança na produção, em maio deve perder a liderança, lutando para recuperá-la a parttir de 13 de junho, quando o carro começa a ser vendido.