Na Europa, Citroën está muito mais avançada e tem um C3 elétrico
Lançado em outubro e apenas elétrico, Citroën C3 europeu tem várias semelhanças e enormes diferenças com o C3 brasileiro. Veja as principais
Cada vez mais focada em carros de entrada, a Citroën revelou em outubro o novo ë-C3 na Europa. Apesar do nome em comum com o C3 brasileiro, o hatch europeu traz ao mesmo tempo muitas semelhanças e diferenças com o modelo produzido em Porto Real (RJ). Mas será que ele seria uma boa opção para o mercado brasileiro? Confira.
Por fora, o novo C3 europeu conta com visual mais moderno que o brasileiro. Inspirado no conceito Citroën OLI, ele estreia a nova identidade de design da marca francesa. Na dianteira, ele traz faróis de LED em formato irregular. Eles são interligados por uma barra horizontal na cor preta. Outro destaque é o novo logotipo da Citroën.
Com visual retrô, ele é inspirado no original de 1919. Na lateral, é onde os C3 brasileiro e europeu mais se parecem, por meio dos contornos das portas e janelas bem semelhantes. Apesar disso, os painéis da carroceria e as maçanetas diferem entre os modelos, assim como as rodas, que são maiores no C3 europeu.
Na parte de trás, as lanternas do modelo europeu parecem com o futuro C3 Aircross brasileiro, que será revelado no dia 29 de novembro. Já o C3 nacional traz design mais simples, com menos elementos e vincos.
As medidas num geral são bem parecidas, sendo que o ë-C3 é apenas 3,4 cm mais comprido, 8 cm mais largo e 1 cm mais baixo. O entre-eixos é de 2,54 metros nos dois carros, visto que a plataforma modular CMP é a mesma.
Por dentro, está a grande diferença. O acabamento do C3 europeu tem encaixes melhores e materiais mais refinados, como o revestimento em tecido em partes do console. O painel digital é mais fino e elevado que o do C3 brasileiro, e também há um novo volante e detalhes em black piano.
Na lista de equipamentos, o C3 europeu ainda oferece 6 airbags – o brasileiro apenas os 2 frontais obrigatórios – além de alertas de colisão e saída de faixa e frenagem autônoma de emergência. Mais três itens inexistentes no C3 feito em solo fluminense.
Sob o capô, o modelo nacional traz opções 1.0 de 75 cv e 1.6 de 120 cv, ambas flex. Já o câmbio pode ser um manual de 5 marchas ou um automático de 6. Enquanto isso, o C3 europeu não tem o nome de ë-C3 à toa. Ele conta apenas com versões elétricas de 113 cv e alcance de até 320 km no ciclo WLTP.
Com tantas mudanças, é provável que o Citroën ë-C3 europeu chegasse ao Brasil – mesmo produzido localmente – muito mais caro que o C3 nacional, que tem preços entre R$ 72.990 e R$ 95.990. Já na Europa, os preços do hatch partem de 23.300 euros – cerca de R$ 125 mil em conversão direta.