Novo imposto para veículos elétricos já vigora e chega a 35%
A partir de 1º de Julho os veículos elétricos a bateria passam a pagar 18% ou 35% de imposto de importação, dependendo da categoria
Importar veículos elétricos já está mais caro no Brasil. A partir desta segunda-feira, 1º de Julho, o governo aumenta a proteção à indústria automobilística já instalada no país e passa a cobrar até 35% de imposto de importação.
Os veículos elétricos para transporte de carga, como a pícape JAC IEV 330 e o furgão Citroën E-Jumpy, passam a pagar 35% de imposto de importação. A alíquota anterior era de 20%. Os carros híbridos também tiveram aumento nos impostos de importação.
Os carros elétricos de passeio, como BYD Dolphin Mini e Renault Kwid E-Tech, passam a pagar 18% de imposto de importação. É o segundo aumento no ano e já estava previsto, assim como os próximos (Janeiro 2025 e Julho 2025). O imposto anterior era de 10%, mas não impediu o crescimento dos carros elétricos a bateria no país.
Atualmente, nenhum carro elétrico é fabricado no Brasil. O único confirmado para o futuro próximo é o BYD Dolphin Mini, para 2025, na fábrica da montadora chinesa na Bahia.
Mesmo assim, a Anfavea pede maior proteção contra os veículos elétricos chineses e quer antecipar o imposto de 35% também para os carros de passeio. As outras associações que representam as montadoras, ABVE e Abeifa, já se manifestaram contra a antecipação.
Os modelos BYD Dolphin Mini, BYD Dolphin e Volvo EX30 são os maiores alvos das montadoras tradicionais. As montadoras afetadas pelo aumento não disseram se haverá aumento nos preços. A BYD antecipou importações. A Volvo acredita que 18% é um valor alto para não repassar (pelo menos uma parte) ao consumidor.