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Omoda e Jaecoo estreiam em 15 de abril e terão produção nacional até 2026

Omoda E5 (elétrico) terá alcance de 430 km no ciclo PBEV e Jaecoo J7 terá o sistema Super Híbrido que não deixa a bateria zerar

19 mar 2025 - 16h14
(atualizado às 18h20)
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Jaecoo J7 PHEV: Super Híbrido chinês já conseguiu mais de 1.400 km de alcance
Jaecoo J7 PHEV: Super Híbrido chinês já conseguiu mais de 1.400 km de alcance
Foto: Sergio Quintanilha / Guia do Carro

As marcas chinesas Omoda e Jaecoo – ambas do Grupo Chery – confirmaram sua estreia no Brasil no dia 15 de abril. Os primeiros carros vendidos no mercado brasileiro serão o Omoda E5 (crossover elétrico) e o Jaecoo J7 (SUV híbrido plug-in). O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 19, na primeira concessionária Omoda Jaecoo de São Paulo, no Brás.

Segundo Felipe Amaral, Head de Vendas & Desenvolvimento de Rede, o atraso na estreia da Omoda Jaecoo não teve a ver com litígios com a Caoa Chery, e sim com mudança na estratégia. A matriz chinesa queria estrear com o Omoda E5 (EV), mas a operação brasileira achou melhor oferecer também um modelo híbrido, por isso a espera ocorreu para a homologação e desenvolvimento do Jaecoo J7 (PHEV).

O Omoda E5 já passou pelos testes do Inmetro e conseguiu cerca de 430 km de alcance no ciclo PBEV, que é o mais rigoroso da atualidade. Na prática, a autonomia de uma carga de bateria deverá ser maior. Este carro será oferecido para consumidores da Geração Z, que têm entre 18 e 25 anos de idade.

O Omoda é um carro 100% elétrico com silhueta baixa e teto em estilo cupê. Ele tem um interior bem moderno, com uma ampla tela curvada que une os displays do painel de instrumentos e da multimídia. As rodas são de 18 polegadas com pneus 215/55 da Kumho (coreana).

O Jaecoo J7 tem a frente mais impactante, devido à enorme grade com frisos verticais e uma bela assinatura em led, porém a silhueta é a de um SUV convencional. Por isso, o J7 será oferecido para um público mais maduro, que a marca chinesa classificou como “nova elite”. Antes do lançamento, o Jaecoo J7 passará por um desafio com jornalistas brasileiros em busca de um alcance total de 1.400 km.

O Jaecoo J7 é um Super Híbrido, denominação muito usada pela BYD, mas que a Chery lançou primeiro na China. Segundo a Jaecoo, o J7 também tem um sistema que regenera automaticamente a bateria quando ela chega em cerca de 20%, elevando a carga até 50% sem que o motorista precise carregá-la num ponto de energia elétrica.

O J7 também passou pelos testes do PBEV e conseguiu cerca de 32 km/l de gasolina considerando os motores elétrico e a combustão. Mas, na prática, dificilmente os carros híbridos plug-in chegam a tanto. De qualquer forma, rodando só no modo elétrico, ele conseguiu um alcance de 80 km no PBEV.

O SUV “Super Híbrido” tem o interior parecido com os de carros da BYD e da Haval, ou seja, com um pequeno painel digital atrás do volante e uma enorme tela multimídia no centro. As rodas são de 19 polegadas com pneus 235/50, também da Kumho.

Produção nacional

Durante o anúncio da estreia dos dois carros, a Omoda Jaecoo disse que terá produção nacional e que isso não depende de uma quantidade de unidades vendidas no Brasil. “Nosso critério foi outro: o tamanho do mercado brasileiro”, disse Felipe Amaral. Segundo ele, o Grupo Chery considera a fabricação local em mercados que superam 1,5 milhão de unidades anuais (o Brasil está em 2,6 milhões).

Amaral disse também que a ideia inicial, que era de iniciar a produção em 2027, precisou ser antecipada devido à crescente taxação de carros elétricos e híbridos importados (em julho de 2026 será de 35%). Ele não quis dizer qual é data, mas tudo indica que será até o final de 2026.

A produção será em sistema CDK (Completely Knocked Down, ou Completamente Desmontado) e até a pintura será feita no Brasil. Quando a produção começar, o Omoda 5 terá também uma versão híbrida (HEV) e até uma a combustão (flex), sem nenhuma eletrificação.

Onde será a fábrica da Omoda Jaecco? “Definitivamente não podemos descartar Jacareí”, disse Azevedo, referindo-se à planta paulista que pertence à Caoa Chery. Como a fábrica está pronta e parada, é a solução mais viável, embora isso dependa de uma negociação com a Caoa. Outra alternativa rápida seria produção em Anápolis (GO), na fábrica da Caoa.

A Omoda Jaecoo já tem um Centro de Desenvolvimento no Brasil, onde serão feitos os acertos de suspensão dos carros importados. Ele fica em Cajamar (SP), a 120 km de Jacareí (SP) e a apenas 23 km de Franco da Rocha (SP), onde está localizado o Centro de Distribuição de Peças da Caoa Chery.

Inicialmente a Omoda Jaecoo começará com 50 concessionárias em quase todos os Estados brasileiros, mas o objetivo até 2028 é de ter 150 revendas – por isso, a produção local deve começar antes de essa meta ser atingida. O primeiro lote de importação foi de 1.000 unidades.

A Omoda Jaecoo não tem relação nenhuma com a Caoa Chery no Brasil, mas a montadora sino-brasileira tem contato frequente com o Grupo Chery na China. A Omoda e a Jaecoo não vendem carros no mercado chinês. Elas foram criadas como marcas internacionais do Grupo Chery e têm o objetivo de vender 1,5 milhão de unidades até 2030. Já passaram de 400 mil.

Guia do Carro
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