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Quem perdeu com a chegada das chinesas BYD e GWM ao Brasil

Estudo da Bright Consulting mostra que em apenas um ano já houve uma reacomodação de forças no mercado automotivo

23 jul 2024 - 06h30
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Chegada das marcas chinesas provocou um perde-e-ganha no mercado automotivo
Chegada das marcas chinesas provocou um perde-e-ganha no mercado automotivo
Foto: Bright Consulting / Guia do Carro

As montadoras chinesas BYD e GWM mudaram o mercado automotivo brasileiro em 2023 e isso provocou uma reacomodação de forças. Quem mais perdeu? Chevrolet (-2,5 pontos percentuais), Jeep (-1,6 pp), Fiat (-1,5 pp) e Toyota (-0,7 pp) foram as marcas que mais perderam.

Essas informações fazem parte de um artigo publicado pelo consultor Cassio Pagliarini na plataforma AutoDash da Bright Consulting. “A entrada dessas duas gigantes chinesas no mercado brasileiro provocou muito barulho e incomodou muita gente”, comenta Pagliarini.

Além das quatro marcas citadas, também perderam participação no primeiro semestre de 2024, comparado ao primeiro semestre de 2023, a Renault (-0,4 pp), a Volkswagen (-0,3 pp), a Hyundai (-0,2 pp) e a Citroën (-0,1 pp).

Quem mais ganhou foi a BYD (+3,1 pp), a Caoa Chery (+1,5 pp), GWM (+1,0 pp), Ram (+1,0 pp), Ford (+0,7 pp) e Nissan (+0,5 pp). Segundo Plagliarini, não foi apenas a presença de carros elétricos e híbridos chineses que mexeu com o mercado; houve também movimentos nos carros a combustão que modificaram o panorama.

Veja abaixo o resumo do perde-e-ganho relatado no artigo de Cassio Pagliarini. Para a pesquisa, ele considerou os sete primeiros meses de 2023, sem grande participação da BYD e GWM, e os primeiros seis meses de 2024, já com forte presença das duas chinesas.

  • "A Fiat perdeu principalmente em picapes substituídas pela Rampage da RAM e em veículos de entrada para o VW Polo Track;
  • A Toyota perdeu a liderança do mercado de eletrificados e teve seus produtos a combustão também substituídos;
  • A GM perdeu em todas as frentes;
  • A Renault perdeu devido à falta de produção do novo Kardian;
  • No sentido inverso, Chery e a Nissan cresceram suas participações ancoradas em políticas comerciais mais agressivas;
  • A Ford cresceu no mercado de picapes pelo lançamento da Ranger renovada;
  • VW, Hyundai, Honda e Citroën resistiram com pequenas variações na participação de mercado;
  • BYD e GWM abocanharam 4,1 pontos percentuais do mercado."

O consultor destaca também que, dentro do segmento dos caros com novas energias, hopuve um grande cresciimento dos modelos 100% elétricos, os chamados BEVs (Veículos Elétricos a Bateria), que passaram de 16% para 40% de participação.

“O panorama das vendas no Brasil se alterou bastante com a chegada da BYD e GWM ao Brasil, a começar pela distribuição de formas de propulsão entre os veículos eletrificados”, observa Pagliarini. “A presença de veículos BEV foi bastante ampliada pela oferta de produtos competentes a preços competitivos.” Isso acabou de alguma forma mexendo com todo o mercado.

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