Seguro para carro híbrido ou elétrico: veja quanto custa
Preço médio do seguro para veículos eletrificados é de R$ 3,4 mil, enquanto para híbridos é de R$ 4,4 mil.
Os veículos híbridos e elétricos estão despertando o interesse de inúmeros consumidores que buscam uma alternativa mais sustentável e econômica. No entanto, para quem está pensando em fazer essa transição, é preciso estar atento ao preço dos seguros.
Dados disponibilizados pela Agger, parceira de corretores de seguros com a maior plataforma de gestão e cotações de seguros do Brasil, apontam que o preço médio das apólices para os eletrificados gira em torno de R$ 3,4 mil, enquanto para os híbridos, R$ 4,4 mil.
O valor médio do seguro pode variar, dependendo de fatores como marca, modelo, região de moradia do condutor e perfil de risco. Confira a seguir o ranking com o top 3 carros mais vendidos de cada categoria, segundo levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) realizado em setembro.
Elétricos
1º) BYD Dolphin Mini: R$ 2.695 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 117.280,00)
2º) BYD Dolphin: R$ 4.125 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 147.800,00)
3º) GWM Ora 03: R$ 3.770 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 150.000,00)
Híbridos
1º) GWM Haval H6: R$ 4.715 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 208.008,00)
2º) BYD Song Plus: R$ 5.090 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 237.521,00)
3º) Toyota Corolla Cross: R$ 3.860 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 201.318,00)
“À medida que o mercado de carros elétricos cresce, a expectativa é que esses preços se tornem mais competitivos. Assim como qualquer outro tipo de automóvel, antes de o consumidor adquirir um modelo híbrido ou elétrico, é importante que ele realize uma pesquisa de mercado para comparar diferentes cotações de seguro e entender qual delas melhor se adapta às suas necessidades”, aconselha Gabriel Ronacher, CEO da Agger.
O estudo “Avançando nos Caminhos da Descarbonização Automotiva no Brasil”, realizado pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) em parceria com a consultoria Boston Consulting Group, estima que a venda desses modelos pode ultrapassar a de veículos a combustão até o fim desta década, atingindo 1,5 milhão em 2030 – podendo representar mais de 90% em 2040.
De acordo com o documento, atualmente, o setor automotivo no Brasil é responsável por 242 milhões de toneladas de CO2 emitidas anualmente, o que corresponde a cerca de 13% das emissões totais do país. Caso o ritmo atual de crescimento seja mantido, essas emissões poderão alcançar 256 milhões de toneladas até 2040.
A Anfavea aponta que a adoção de novas tecnologias de propulsão desenvolvidas pelos fabricantes nacionais, aliada ao maior uso de biocombustíveis, tem o potencial de reduzir até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos. No entanto, esse avanço depende da criação de um ecossistema que englobe a cadeia de fornecedores, infraestrutura de recarga, geração e distribuição de energia, além da produção de biocombustíveis.
“A crescente popularidade dos carros elétricos não apenas beneficia a sociedade, como também abre novas oportunidades e desafios para o mercado de seguros. Juntamente com a adoção de tecnologias inovadoras, será cada vez mais necessária a adaptação do mercado segurador a essa mudança”, pontua o CEO da Agger.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.
BYD Dolphin Mini tem seguro médio de R$ 2.695,00 || Divulgação