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Stellantis espera definição do Mover e terá eletrificação gradual

Grupo da Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën vai investir em eletrificados no Brasil e diz que micro-híbridos não são híbridos de verdade

31 jul 2024 - 06h00
(atualizado às 10h34)
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Carros da Stellantis terão a tecnologia Bio-Hybrid no Brasil
Carros da Stellantis terão a tecnologia Bio-Hybrid no Brasil
Foto: Revista Carro

Assim como a General Motors e a Volkswagen, a Stellantis também se prepara para a eletrificação de seus carros no Brasil. Em uma coletiva de imprensa realizada de forma virtual nesta terça-feira, 30, o grupo dono das marcas Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e Ram afirmou que espera eletrificar seus carros nacionais de forma gradual.

No entanto, a Stellantis também aguarda a definição das classificações dos carros híbridos no Brasil. Durante a coletiva virtual, o vice-presidente de Assuntos Regulatórios do grupo, João Irineu Medeiros, afirmou que a Stellantis espera uma designação oficial dos diferentes tipos de carros eletrificados, para a distribuição de eventuais subsídios e incentivos pelo Programa Mover.

Stellantis espera definição do Programa Mover sobre a classificação dos híbridos
Stellantis espera definição do Programa Mover sobre a classificação dos híbridos
Foto: Stellantis/Divulgação

Outro ponto abordado durante a apresentação da Stellantis foi o fato de o grupo não considerar os carros micro-híbridos como híbridos de fato. De acordo com João Irineu, os carros híbridos precisam ter um conjunto elétrico com capacidade de propulsionar o motor. Porém, a visão da Stellantis difere da adotada pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), que classifica os MHEV como micro-híbridos.

Para a Stellantis, micro-híbridos são os carros a combustão que contam apenas com tecnologia de Start-Stop, que desliga o motor em determinadas situações. A Stellantis quer que todos os MHEV sejam chamados de híbridos leves. A expectativa do grupo é a de que os carros híbridos de fato tenham alíquotas de impostos mais baixas, que devem ser atreladas ao índice de emissão de poluentes.

Stellantis espera definição do Programa Mover sobre a classificação dos híbridos
Stellantis espera definição do Programa Mover sobre a classificação dos híbridos
Foto: Stellantis/Divulgação

“Para nós da Stellantis, o melhor caminho é separar o micro-híbrido do híbrido. O debate leva ao conhecimento, e quanto mais debatermos mais subsídios daremos ao governo para definir o escalonamento do IPI Verde. Certamente o governo vai consultar as normas internacionais para definir o que é híbrido e o que não é", afirmou o executivo.

Vale lembrar que, no último ano, a Stellantis apresentou três plataformas eletrificadas no Brasil: Bio-Hybrid (híbrido leve), Bio-Hybrid e-DCT (híbrido full) e Bio-Hybrid Plug-in (híbrido plug-in). Os primeiros carros híbridos nacionais do grupo Stellantis devem chegar ao mercado até o início do ano que vem, inicialmente com as marcas Fiat, Peugeot e Jeep.

Arquitetura Bio-Hybrid e-DCT: carros híbridos full são uma solução intermediária
Arquitetura Bio-Hybrid e-DCT: carros híbridos full são uma solução intermediária
Foto: Stellantis / Guia do Carro

No Bio-Hybrid, o motor elétrico terá até 4 cv de potência com bateria de 1 kWh de capacidade. No Bio-Hybrid e-DCT o motor elétrico terá de 4 a 22 cv e a bateria terá 1 kWh. No Bio-Hybrid Plug-in o motor terá até 60 cv e a bateria será de alta potência, de até 12 kWh.

O grupo também deve apostar em carros híbridos flex ou a etanol no mercado brasileiro, por conta das emissões de poluentes menores durante o ciclo de vida do carro. De acordo com a Stellantis, um carro a etanol gera 26 toneladas de CO2 equivalentes durante o seu ciclo de vida completo, desde o poço à roda.

Fiat Fastback pode ser um dos primeiros carros híbridos da Stellantis no Brasil
Fiat Fastback pode ser um dos primeiros carros híbridos da Stellantis no Brasil
Foto: Stellantis / Guia do Carro

Já os carros elétricos geram 23 toneladas, enquanto os veículos somente a gasolina produzem 62 toneladas durante o mesmo período. Os carros a etanol também representam 29% da frota brasileira em 2023. Com isso, a eletrificação dos carros da Stellantis deve começar inicialmente com os híbridos-flex, chegando aos 100% elétricos nacionais daqui a alguns anos.

Guia do Carro
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