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Uso de celular ao volante produz 30 multas por hora no País

Uso do celular provoca quase 60% dos acidentes entre os motoristas com idade entre 20 e 39 anos, afirma entidade

5 set 2022 - 15h42
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Trânsito em São Paulo.
Trânsito em São Paulo.
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Não é de hoje que se sabe a importância de o motorista manter atenção total à condução enquanto dirige. Mesmo assim, o uso de celular ao volante segue sendo prática comum em todo o País.

O resultado dessa negligência é que quase 30 infrações são registradas por hora em todo o território nacional, de acordo com levantamento realizado pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).

Mas o pior efeito disso não são as multas, obviamente. O levantamento mostra ainda que o uso do telefone celular ao volante é responsável poraté 57% dos acidentes entre os motoristas que têm entre 20 e 39 anos, em média.

“Recentemente o Maio Amarelo trouxe à tona toda essa preocupação. Mas, é importante dizer que o trânsito envolve vidas e sobre elas precisamos falar e estar atentos o tempo todo”, afirmou Adriano Krzyuy, responsável pela plataforma Estar Digital, que oferece solução para o estacionamento rotativo público com fiscalização das vagas, presente em seis cidades do Paraná.

Uso de celular.
Uso de celular.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Adriano comenta que ainda é comum encontrar motoristas desatentos, que insistem em falar ao telefone ou utilizar aplicativos de envio de mensagem instantânea, até mesmo navegar em redes sociais, enquanto dirigem. “Essa falta de atenção coloca em risco a integridade dele e de todos. No trânsito, todos estamos envolvidos”, ressalta.

Embora nos últimos 20 anos o número de vítimas de trânsito no Brasil venha caindo, ele é alto o suficiente para deixar o País de fora, por exemplo, da meta proposta pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de cortar pela metade este tipo de fatalidade.

 “O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de mortes no trânsito. É muito grave”, comenta o espacialista, citando dados deste ano do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

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