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Os caças F-35 e os mísseis balísticos dos Estados Unidos dependem de um componente essencial de um ímã; o problema é que ele era fabricado na China

O controle chinês sobre o fornecimento de terras raras não representa apenas uma vulnerabilidade logística ou econômica: é um desafio geoestratégico de primeira ordem.

20 abr 2025 - 19h15
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Foto: Xataka

Finalmente, a China fez o que a indústria global mais temia: bloqueou a exportação das terras raras mais valiosas. Dito assim, de forma direta, soa alarmante — embora muitos ainda se perguntem qual é, de fato, o alcance desse veto e quais cadeias de suprimentos serão afetadas a curto prazo com a decisão de Pequim.

São muitos os setores sob pressão, mas há um especialmente sensível para Washington: o de defesa. Se nada mudar, restam apenas alguns meses antes que os caças F-35 e os mísseis balísticos enfrentem um problema sério.

O calcanhar de Aquiles

Foi o que relatou o New York Times há poucas horas. A decisão da China de impor restrições à exportação de minerais críticos — especialmente de certos ímãs feitos com terras raras — representa um alerta direto à segurança nacional dos Estados Unidos, cujas capacidades militares dependem fortemente desses recursos.

Quais recursos, exatamente?

Estamos falando de caças de combate da Força Aérea, como os F-35, mísseis balísticos guiados do Exército e drones elétricos dos Fuzileiros Navais, nos quais esses ímãs — feitos com elementos como neodímio, disprósio ou ítrio — são essenciais para o funcionamento de motores, mecanismos de guiagem e sistemas de emergência.

Se, por exemplo, um míssil balístico não tiver esse tipo de componente, ele simplesmente não consegue atingir seu alvo.

O problema de fundo é que 90% desses componentes são produzidos na China, e seis dos metais-chave que os compõem só são refinados por lá

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