Confira transportes alternativos para a semana da Mobilidade
Fizemos uma lista com cinco opções para quem quer ajudar o planeta esta semana e evitar o uso de carros e/ou veículos emissores de poluentes
Essa lista é para você que se preocupa com o meio ambiente e gosta de alternativas sustentáveis (e até saudáveis) para preencher o lugar do seu carro - pelo menos nesta semana...
Nesta Semana da Mobilidade 2024, que acontece entre esta segunda-feira (16) e o próximo domingo (22) - que também é conhecido como o Dia Mundial sem Carro -, o Terra Mobilidade preparou uma série de pautas especiais.
Você verá aqui listas, análises, cultura e até entrevistas com personagens que, assim como as marcas fabricantes, não enxergam mais o automóvel como patrimônio e meio de transporte - e sim como mais uma alternativa para as questões de mobilidade.
O mundo vem se transformando, novas gerações vêm surgindo e aos poucos os costumes vão mudando, mas não dá para negar que o planeta precisa de atitudes urgentes. Chuvas poluídas, as camadas de fuligem sobre as cidades - vindas das queimadas que acontecem em áreas verdes por todo o país - e a dificuldade para respirar são provas disso.
Abaixo, separamos cinco exemplos de transportes alternativos que podem existir nas principais cidades. Recomendamos a leitura, caso você seja uma dessas pessoas que entendem a emergência pela qual o planeta passa.
1. Bikes e ciclofaixas
São Paulo é uma das principais cidades do Brasil com vasta opção de ciclofaixas para quem quer se locomover sem gastar combustível ou energia - a não ser a do próprio corpo.
A iniciativa vem ganhando força a cada ano. Hoje em dia, é permitido rodar com bicicletas e até com bikes elétricas pelas faixas, incluindo as compartilhadas - daquelas que você aluga e devolve depois de um tempo ou uma diária, sem a obrigação de deixá-la no mesmo lugar da retirada.
É fácil e prático: por meio de apps, dá para alugar, desbloquear uma unidade e sair rodando. Ao chegar ao destino, simplesmente deixe a bicicleta na calçada, desde que esteja dentro da área de cobertura do aplicativo. Acredite: é mais barato que um carro e ainda é mais saudável.
2. Patinetes
A ideia é a mesma das bikes - e o processo de aluguel e uso funciona nos mesmos moldes. É uma saída para quem não sabe andar de bicicleta e também se preocupa com a qualidade do ar e a vida do planeta.
Em São Paulo, cidade mais rica e movimentada do Brasil, é fácil encontrar patinetes nas principais avenidas. O custo é ínfimo, mas depende da marca. É possível, por exemplo, encontrar empresas que cobram R$ 2 pelo desbloqueio do patinete e R$ 1 por cada minuto de uso.
3. Scooter compartilhado
Precisa rodar muito mais do que é possível com bicicleta ou patinete? Já é possível, também, alugar scooters por aplicativos. Embora eles sejam emissores de poluentes e consumam combustível, o nível de poluição liberado por eles é infinitamente menor que o de carros, SUVs e demais veículos oferecidos pelo mercado. E vale lembrar que muitos desses scooters também são 100% elétricos.
O processo de aluguel é o mesmo que você já conheceu com o caso das bikes e patinetes: eles ficam espalhados por vagas de moto em alguns bairros e você pode pegar um qualquer momento, desbloqueando via app. Na hora de entregar, funciona da mesma forma: é só encontrar uma vaga para motos na cobertura onde o aplicativo aponta e estacioná-lo.
4. Caronas
Sim, essa alternativa não deixa de poluir o ambiente e ajuda a danificar a camada de ozônio, mas também temos de concordar que dividir seu carro com outras três pessoas é muito menos prejudicial ao planeta do que ver as mesmas pessoas em quatro carros distintos, cada uma com o seu.
Nesse sentido, portanto, faça um esforço: se você mora perto de alguém do seu trabalho, seja de uma ou mais pessoas, tente organizar um método de carona, dividindo o combustível entre todos. Sai mais barato para todo mundo e a camada de ozônio agradece.
5. Transporte público
Dá, sim, para ir trabalhar e voltar para casa de transporte público, caso seja possível ir em horários e dias alternativos ao horário comercial. Toda cidade oferece esse tipo de alternativa pela prefeitura, diga-se.
Nos últimos anos, ônibus e trens melhoraram consideravelmente de qualidade - e isso não dá para negar. Antigamente - coisa de 10 anos atrás - não havia sequer ar-condicionado nesses meios de transporte.
Hoje, é difícil encontrar um ônibus ou um vagão de trem ou metrô que não ofereça esse conforto.
Alguns, veja só, tem wi-fi e até entrada USB para que os usuários carreguem o celular. Os preços das passagens variam de acordo com cada cidade.
Dê mais uma chance a esse método de transporte esta semana.