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Fashion Rio dita inverno quente e sexy para o carioca

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O saldo dos quatro dias de Fashion Rio traz uma certeza: um inverno quente para o Rio de Janeiro, em que o carioca terá muito see-through e um certo brilho nos trajes esportivos para jogar com looks sensuais. Ah, e as cores da estação: se as apostas dos estilistas presentes se confirmarem, nossos guarda-roupas terão muito verde e marrom. Será? O último dia de Fashion Rio confirmou a tendência apontada por grifes como a Tessuti, Andrea saletto, Mariazinha e Lei Básica, reunindo os jogos de transparência fortes em quase todas as coleções.

O encerramento da semana de moda trouxe o glamour dos anos 50 e 60 para o inverno carioca de 2003. Com a ex-maneca de Channel Vera Barreto Leite, 65, guiando a viagem ao passado no desfile de Frankie Amauri e Jorginho Guinle, 87, encerrando a noite no desfile da Casa de Noca, o público teve os melhores cicerones que uma viagem no tempo pode oferecer. Vera foi destaque na coleção em que o couro de Frankie Amauri mostrou sua vertente "nova-dondoca", mirando na nova geração de consumidoras da moda que alimenta os armários das senhoras "com sobrenome de ruas" há 20 anos.

Jorginho Guinle, por sua vez, emprestou sua história e glamour à Casa de Noca, caminhando pela passarela de braços dados com o transformista Ruddy e a estilista Silvia Bolssens. Muito moderno.

Luiza Macier, da À Colecionadora, estreou no Fashion Rio com modelos lúdicas, românticas sem perder a sensualidade, com tops maquiadas como bonecas.

Dos Novos Criadores, sobressaiu-se a coleção de Marcelo Di Santis, inspirada no Monumento dos Pracinhas, cujos modelos 50´s e 60´s em jeans com patchworks geométricos, nas cores cinza, preto, rosa e laranja saíram aplaudidos.

André Camacho apostou no humor para prender a atenção da platéia, com modelos vestidas (ou melhor, despidas) em maiôs propositalmente vulgares, levantando cartazes com dizeres como Vale Tudo, parecendo-se com dançarinas do programa Raul Gil ou numeristas de luta livre. A coleção que se seguiu parecia de um talento promissor mas talvez tenha se perdido nas referências da abertura performática.

A grife baiana de Márcia Ganem trouxe peças em fibras de poliamida para marcar sua segunda passagem pelo evento.

Guilherme Mata, da Maria X Madalena, mostrou uma coleção comercial belíssima sobre moda conceitual consistente. Tudo com um show performático na mistura, que não confundiu a perspectiva da moda.

Cecília Giannetti/ Especial para o Terra

 
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