Marcas, desejo e consumo é o que a gente vive no dia-a-dia, folheando uma revista, passeando em um shopping, ou viajando para lugares badalados. Embora todas muito escondidas, pois aquela estória de logo aparecendo já se vai, com exceção de um ou outro, elas se fazem presente na nossa lista de desejos. John Galliano relançou a moda do logo, Celine e Chanel reviveram seus clássicos, e Louis Vuitton nunca deixou de existir.Se você já teve vontade de ter uma bolsa daquelas, mesmo que falsa, esqueça. Quem conhece, percebe há quilômetros, e na moda, poucas são as proibições, mas pirataria e falsificação são imperdoáveis para quem produz e consome.
Com a volta do clássico e dos tons neutros como base, o que conta muito é a qualidade e criatividade para se produzir. Quem usa sabe que é bom, e quem vê, percebe a diferença. O contraste do clássico com o moderno, em uma produção arrojada, as misturas inusitadas mostram que criatividade com bom gosto é fundamental.
Em uma situação descontraida, o ideal seria: um jeans básico, de qualquer marca, desde que vista bem e não tenha etiqueta; um mocassim Tods; uma bolsa Prada; um óculos Armani; um malha Ralph Lauren; uma lingerie La Perla; um perfume Chanel... e por aí vai.
Não se assuste, você não está sozinha se seu dinheiro está curto. Pensando nisso, todos os estilistas lançaram sua segunda marca mais jovem e mais barata. Prada lançou MiuMiu; Giorgio Armani trabalha com o Emporio e Armani Jeans; Ralph Lauren tem Polo e Ralph, e assim por diante.
Aqui no Brasil, o fenômeno se repete, seguindo a tendência mundial. O desejo de usar uma roupa nova está presente em todos os níveis econômicos, independentemente da necessidade básica de cada um. Para isso, a equipe de pesquisa e compras de todos os magazines e lojas de departamentos, inclusive dos mais populares, viaja às feiras Internacionais, pesquisa a fonte dos criadores e interpreta de forma acessível o que todas queremos.
Existem opções para todo tipo de orçamento. A modinha descartável se encaixa melhor às cores promocionais da estação e às tendências passageiras. A base do guarda-roupa deve ser mais clássica, dando prioridade à qualidade. Nesse caso, uma boa marca faz uma grande diferença.
Maria Helena Lodi