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As mulheres estão cada vez mais à vontade no trânsito

A condução de veículos, que até 30 anos atrás, era exclusivamente masculina, hoje conta com 26,7% de participação do público feminino, totalizando 9.928.857 pessoas, segundo dados do no Sistema Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados). “As mulheres passaram a dirigir e invadiram um campo masculino. Isso deu origem à resistência dos homens em relação à mulher na direção. Eles vão sempre criticar para defender o território”, diz a psicóloga especializada em trânsito, Neusa Corassa.

Nesta briga não há vencedores, trata-se de estilos diferentes de guiar. “O comportamento fora e dentro do trânsito é parecido. Os homens são naturalmente práticos e ousados. Já as mulheres, cautelosas”, diz a psicóloga. Para quem é do time que considera as mulheres verdadeiras aventureiras na direção, os números são esclarecedores: “as mulheres foram responsáveis por apenas 5% dos acidentes com vítimas fatais e por 18% das infrações, no Rio Grande do Sul”, revela Marcelo Caetano de Freitas, da Coordenadoria de Estatística Divisão de Habilitação, Estatística e Educação para o Trânsito Detran-RS.

Segundo pesquisa divulgada no site do Detran de São Paulo, 3.965 homens morreram em acidentes nas rodovias federais no ano 2000. Já as mulheres, respondem por apenas 1.190. Essa cautela feminina pode ter diversas justificativas. “A mulher tem no inconsciente a necessidade de se proteger para manter a família e proteger a vida. Ela está sempre alerta e atenta aos detalhes. Como já é acusada de não saber dirigir, acaba tomando ainda mais cuidado, diminuindo os riscos e o número de acidentes”, diz Neusa.

Até na hora de brigar nos congestionamentos a mulher se mostra mais comportada, porém, não significa que não se irrite na mesma intensidade. “Se um homem leva uma fechada, vai atrás para brigar. A mulher grita, mas não passa disso”, diz Neusa. A maneira de ver o carro também é diferente entre os sexos. Para elas, o automóvel simboliza praticidade para resolver problemas do dia-a-dia. Para eles, simboliza que são bons provedores, derrubando parcialmente a teoria de que há busca apenas por status.

Atualmente as mulheres têm tirado mais habilitações do que os homens. De acordo com dados do Detran-RS, o número de condutores masculinos aumentou apenas 3% em 2003, contra 5% das mulheres. Os números indicam que cada vez mais as mulheres estão sendo preparadas para conviver com a direção e os problemas de trânsito. “As mulheres mais jovens ficam à vontade na direção. As que têm mais de 30 anos e são muito ansiosas, não foram preparadas para esta tarefa e criam a síndrome do carro na garagem”, completa Neusa.

Redação Terra

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