As despedidas de solteiro são muito mais tradicionais para os homens, mas as mulheres, hoje muito mais independentes e liberadas, estão aderindo cada vez mais a essa "última noitada" antes do casamento. Algumas, por receio, optam por fazer tudo escondido. Elas ficam com medo que o noivo descubra e não goste da idéia, diz a consultora de Márcia Possik, dona de uma empresa que organiza casamentos, desde o enxoval, passando pela despedida de solteira, até a cerimônia propriamente dita.
Márcia diz que o hábito de fazer festas mais animadas representa cerca de 50% dos pedidos que recebe. Segundo a consultora, mais ou menos a metade das noivas ainda acaba fazendo do chá de cozinha a sua festa de despedida. Entre as que escolhem festas de verdade, a grande maioria opta pelos já famosos clubes das mulheres.
Diferente das casas noturnas para públicos masculinos, os clubes das mulheres geralmente apelam somente para a diversão, abusando da sexualidade, sem que os atos sejam realmente consumados. Não é difícil encontrar, por exemplo, mães, sogras e tias mais velhas da família da noiva ou noivo divertindo-se com os rapazes que desfilam travestidos nos velhos arquétipos masculinos: bombeiro, marinheiro ou executivos. Tudo em nome da última noite avulsa de uma moça.
Há ainda os casos daquelas que desejam uma noite mais quente, sem esse clima um pouco ensaiado dos rapazes dos clubes das mulheres. Essas acabam indo a inferninhos típicos, às vezes só para ter a sensação de pecado em sua última noite de solteira.
Veja ao lado as histórias de duas noivas que escolheram essas despedidas, uma no clube, outra no inferninho.