Nos EUA funcionam os denominados "clubes de castidade", cujos membros se comprometem a não manter relações sexuais antes de contrair o casamento, consideram a virgindade como o melhor remédio contra a AIDS e se manifestam contrários à promiscuidade.Os partidários da "contra-revolução sexual", que ganha adeptos nos Estados Unidos, e cujo puritanismo se estende a países europeus, não só se sentem orgulhosos de manter-se virgens e elogiam as supostas vantagens que isso tem para a saúde, mas também convidam aqueles que já tenham tido relações sexuais a empreender uma "segunda virgindade".
Na Oceania a virgindade não é um fator relevante para as moças polinésias, exceto as filhas dos chefes de tribo, que devem demonstrá-la em cerimônias públicas de defloramento. Os aborígines australianos, hindus e alguns grupos indonésios desonram as meninas inserindo um dedo em sua vagina; os aborígines "totonac" mexicanos têm costumes similares.
A consideração da virgindade feminina como um elemento positivo para a vida matrimonial tem um forte impacto social nos países do Extremo Oriente e o Oriente Médio. Na América, os apaches orientais seguem considerando o hímen intacto como uma prova de virgindade, enquanto os índios camponeses da Colômbia sintetizam sua idéia da mulher não virgem com uma pergunta reveladora: quem gosta de uma fruta comida?
Desde a Roma Antiga, em que a sacralidade das primeiras virgens, as vestais, era associada à fecundidade e era alheia à idéia de pecado, até as atuais clínicas japonesas que costuram o hímen das futuras esposas com sigilo para que seu marido ache que são castas, há um abismo de tempo e conceitos.