"O trauma constante que um aparelho como este provoca em uma região tão sensível quanto a região mamária não pode ser inofensivo", afirma a cirurgiã plástica Loriti Breuel. Ela também questiona a eficácia do aparelho: "O aumento dos seios não é significativo. A usuária nem chega a aumentar o número do sutiã, por exemplo", alerta. Para ela, porém, o maior risco diz respeito ao câncer de mama: "É evidente que o uso do Brava não provoca o câncer. Mas acredito que o uso constante de um aparelho tão agressivo ao tecido mamário pode desencadear problemas em quem tem predisposição genética para isso".
Já o cirurgião norte-americano John Khouri, um dos inventores do aparelho, afirma que "a tensão local nunca esteve implicada na aparição ou no desenvolvimento do câncer", e que, por isso, as mulheres não devem se preocupar.
Em meio a polêmicas e promessas, o Brava deve chegar no Brasil até o final do ano, custando cerca de quatro mil reais. É bom ficar de olho nos debates que devem surgir por aí.