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Pesquisadores apresentam novas formas de corrigir defeitos da pele

O Encontro Anual da Academia Americana de Dermatologia, que aconteceu em março de 2003, discutiu os novos avanços científicos das áreas Dermofarmacêuticas e Dermocosméticas.
A pauta incluiu a apresentação do Densi- skin, um complexo biológico composto por "moléculas" inovadoras que pode ser usado em todo o rosto, inclusive na área dos olhos.

“A substância teria efeito benéfico sobre a textura da pele, apagando pequenas rugas, reestruturando as camadas mais profundas por estimulação da produção de colágeno, efeito calmante e formador de um filme protetor sobre a pele que a estica temporariamente, dando aparência descansada e relaxada. Além disso promoveria hidratação profunda da epiderme”, explica a dermatologista Lígia Kogos.

Outra novidade para quem quer ficar longe das rugas são os preenchimentos feitos com tecido humano. O AlloDerm usa tecido humano doado (geralmente vindo de cadáveres). Este tecido é processado usando uma técnica patenteada para remover toda as células da derme e epiderme e preservando a matriz biológica dérmica restante.

“O tecido de doador é recuperado por Bancos de Tecido norte-americanos que seguem as diretrizes da Associação americana de Bancos de Tecido (AATB) e do FDA. As histórias médicas dos doadores são revisadas extensivamente e são colhidas amostras de sangue para evidência de hepatite B e C, Aids, Sífilis e outras doenças.

O tecido é então secado e congelado, sem prejudicar os componentes essenciais para a revascularização e repopulação pelas células normais do receptor. Funciona como um enxerto”, explica a dermatologista.

O AlloDerm é remodelado naturalmente no próprio tecido do paciente 6 a 8 meses depois do procedimento e geralmente é usado em cicatrizes, lábios, sulcos, nariz, mamilos, para reparar cartilgens e tendões, além de outras áreas da medicina como, como a urologia, oftalmologia e a odontologia.

O CymetraCymetra é semelhante ao Alloderm mas é apresentado micronizado com pequenas partículas de matriz extracelular de tecido humano, sob a forma de pó. Após reidratação com soro fisiológico, o material é aspirado em seringas para injeção.

“Uma vez implantado, se torna uma parte natural do corpo. Gradualmente, repopulariza a área tratada com suas próprias células, criando tecido novo e é capaz de regenerar tecido normal”, explica Lígia Kogos.

Outra substância apresentada foi o Dermalogen, um implante dérmico humano feito de pele doada e recuperada pela Asssociação americana de Bancos de Tecido (AATB). “Da mesma forma que o Alloderm todas as doenças são afastadas por meio de rigorosos testes. Praticamente só o colágeno é extraído”, explica a dermatologista.

O Dermalogen é usado para tratar defeitos de contorno faciais como sulcos, rugas em torno da boca, dobras naso-labiais e cicatrizes.

A última novidade fica por conta do Fascian, um implante injetável feito de fascia humana, a partir de doador (cadáver). Fascia é o nome médico para o tecido conjuntivo grosso, branco, que recobre a musculatura, cartilagens e tendões.

“Considerando que Fascian é naturalmente grosso, o corpo leva tempo para absorvê-lo. Alguns estudos sugerem que com o passar do tempo o corpo substitua a fascia nova com seu próprio colágeno. Além disso, estudos mostraram que a fascia estimula a produção de colágeno. Sendo tecido humano, há poucas chances de causar reação alérgica. Ele é injetado por meio de agulha e pode durar até um ano”, finaliza a médica.

Camila Tavares

 
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