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SAÚDE
Câncer de mama poderia ter tratamento personalizado
Quarta, 27 de junho de 2001, 17h47

A descoberta de que os ratos carecem de uma proteína que os torna praticamente imunes a tumores provocados por genes envolvidos na maioria dos cânceres humanos de mama poderia permitir novas aplicações terapêuticas no ser humano e um tratamento personalizado, segundo pesquisas americanas publicadas na revista científica britânica Nature na edição desta sexta-feira.

Isto poderia permitir tratamentos "na medida" em função da natureza do tumor, segundo a equipe de Piotr Sicinsky e seus colegas de Boston do Dana-Farber Cancer Institute e do Harvard Medical School de Massachusetts. Na maior parte dos cânceres de mama, uma proteína, denominada ciclina D1, uma das numerosas proteínas que interferem na proliferação das células, é produzida em excesso nos tumores. As ciclinas são essenciais na divisão celular.

Em primeiro lugar os cientistas efetuaram manipulações genéticas para obter ratos incapazes de produzir a proteína D1. Depois constataram que os roedores haviam se tornado totalmente resistentes ao aparecimento de um câncer mamário, induzidos por genes do câncer, os oncogenes "neu" e "ras", encontrados com freqüência nos cânceres de mama. Em troca, os ratos modificados eram suscetíveis de desenvolver tumores vinculados a outros oncogenes, como os genes "c-myc" e "Wnt-1".

Estes resultados sugerem a possibilidade de conceber moléculas, anti-ciclinas D1, que poderiam bloquear a função da proteína ou reduzir seu nível de células cancerígenas, adiantaram os investigadores, que defenderam a necessidade de pesquisas complementares no ser humano.

Atualmente, estão sendo realizados testes clínicos de novos tratamentos tendo com alvo direto o oncogene "neu", envolvido em 50% dos cânceres de mama. Resta saber se as anti-ciclinas D1, ou uma combinação de moléculas, poderiam melhorar a terapia ou reduzir seus efeitos indesejáveis. Nesse caso "seria possível, algum dia, fazer tratamentos na medida", comentaram dois cancerologistas dinamarqueses, Jiri Bartek e Jiri Lukas em reportagem da mesma revista.

AFP



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