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MATERNIDADE
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Casais de lésbicas poderão ter filhas geneticamente suas
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Quarta, 11 de julho de 2001, 16h46
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Uma equipe de médicos australianos anunciaram o desenvolvimento de uma técnica que pode permitir que casais de mulheres tenham filhos geneticamente seus. Eles acreditam terem descoberto um processo através do qual seria possível ferlizar ovos com células de qualquer parte do corpo, tornando desnecessários os espermatozóides. Os médicos já conseguiram criar, dessa forma, embriões de ratos. As pesquisas, no entanto, estão voltadas a ajudar homens inférteis. Mulheres inférteis também poderão se beneficiar da técnica, implantando em ovos doados seu próprio material genético. Há problemas teóricos a serem solucionados na combinação de genes de duas mulheres, porque determinados aspectos do desenvolvimento são controlados por genes paternos. A médica Orly Lacham-Kaplam, da universidade de Monash, em Melbourne, disse ao jornal The Telegraph, no entanto, que "não há provas de que isso seja ou não um problema". Os embriões de ratos estão se desenvolvendo normalmente no laboratório e a equipe está se preparando para transferi-los para o útero de ratos hospedeiros. Quando esses ratos nascerem, terão suas características genéticas e seu comportamento testados. Os cientistas também testarão a capacidade reprodutiva dos animais e das crias geradas por eles. Se todos os testes derem resultados positivos, a técnica poderão então ser testada em seres humanos.
Redação Terra
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