Miss Noruega pode desistir de concorrer ao título de Miss Mundo, no concurso que será realizado em novembro na Nigéria, como forma de protesto contra a condenação à morte por lapidação (apedrejamento) de uma nigeriana de 30 anos por adultério, anunciou esta sexta-feira sua representante."A questão deverá ser decidida nos próximos dias. Pessoalmente, recomendaria a Kathrine Soerland (Miss Noruega) que se retirasse da competição", declarou Geir Hamnes ao jornal eletrônico VG.
Na última segunda-feira, a corte de apelação islâmica de Funtua (Norte da Nigéria) confirmou uma decisão de primeira instância ordenando que Amina Lawal, que engravidou sem estar casada, seja executada por lapidação a partir de janeiro de 2004, após dar a luz a seu bebê, do sexo feminino, já chamado de Wasila. Segundo Hamnes, os organizadores do concurso Miss Mundo deveriam mudar geograficamente o local do evento, em razão da situação das mulheres na Nigéria.