Apesar do visível sofrimento, muitas abandonam os filhos quando conseguem a sonhada liberdade. "Quando estão aqui fazem um rebuliço para ver, mas muitas, quando saem, abandonam porque sabem que na creche as crianças são bem tratadas", conta a diretora da penitenciária, Silvana Salem.Sem demonstrar afeto pela criança que carrega na barriga há cinco meses, a detenta Rita de Cássia Lima, 29 anos, adianta que vai entregá-lo para adoção quando nascer. "Quero dar este filho porque não quero usá-lo para pedir esmola como fiz com os outros", justifica.