Diante dos olhos dos outros podem até parecer casais com atividades sexuais normais: casados, com filhos, discretos... Mas, uma vez por mês ou algumas por semana, eles freqüentam clubes de swing. Lá, quase tudo pode acontecer. Dois ou mais casais se interessam um pelo outro e, depois disso, toda forma de prazer é possível. Os swingers não acham que suas preferências sexuais têm algo de diferente; ao contrário, acreditam que o que fazem é o desejo que a maioria reprime e que acaba se convertendo em relações extra-conjugais. "O swing admite qualquer coisa, menos traição", afirma Camila M., administradora da casa de swing Image Night, em São Paulo. Para ela, os casais que experimentam esta troca o fazem de comum acordo, com um grande respeito mútuo e diálogo. "Coisas que, muitas vezes, você não vê num casal dito 'normal'."