Assim que percebe a falta de desejo e a ausência de orgasmo durante a relação sexual, a mulher pode recorrer ao ginecologista e expor o problema. O passo seguinte é buscar orientação sexual com um sexólogo ou mesmo compartilhar experiências com as amigas mais chegadas. Tudo isso sem deixar de lado uma covnersa franca com outro grande envolvido no processo, o parceiro. "Recomendamos técnicas que ajudam a relaxar, a desligar-se de tudo e todos, abaixar a guarda, ter autocrítica menos elevada e preocupar-se mais consigo. Conhecer melhor o corpo é importante, trata-se de uma jornada solitária e difícil. Temos que querer muito uma mudança. As mudanças ocorrem devagar e devemos conhecer partes que nos dão prazer, de que formas gostamos de ser tocadas, qual a pressão, qual movimento e qual a melhor posição. A curiosidade é muito importante na nossa vida, talvez seja ela a nossa mola propulsora, e o sexo depende muito da criatividade", explica a sexóloga e professora da Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, Amazonita Alfaia Esashika.
O parceiro deve ser comunicado sobre as descobertas e fantasias criadas para melhorar a qualidade da vida sexual do casal.
Se tocar na frente do espelho, usar roupas íntimas novas e sensuais, arrumar os cabelos, enfim, ficar mais bonita, ajuda a melhorar a auto-estima e conseqüentemente, a dar uma guinada no sexo.
"É curioso que, na maioria das vezes, a mulher resgata a intimidade do casal, brilho no olhar, fica com o modo de se vestir mais sensual e procura outros rumos como estudar e fazer cursos", completa a sexóloga.