A gente tem mania de marcar hora pra tudo, né? Em especial quando se refere à cama: sexo no sábado à noite, ou no domingo de manhã, ou na sexta-feira no final da tarde, ou durante o almoço de quarta. Mas será que o desejo acompanha mesmo essa agenda? Como é que o nosso corpo encara essa programação sexual?Na verdade, o momento em que o nosso corpo está mais predisposto ao sexo varia de acordo com o hormônio testosterona. No homem, esse hormônio tem uma alta no período da manhã. Na mulher, no começo da noite. Pois é. Funciona assim mesmo: no estilo Sol e Lua.
Mas... não é apenas o relógio biológico que determina o nosso tesão. Desejo vem mesmo quando há clima para o sexo: uma situação erótica, um momento de relaxamento e de proximidade com o outro... Sem isso, não há hormônio que possa ajudar.
Quanto ao desejo acompanhar uma agenda, a resposta é: isso varia de pessoa para pessoa. Tem gente que se excita em passar o dia inteiro fantasiando sobre como será a relação. Cria um script e fica imaginando cada minutinho. Nesse caso, sim, marcar hora para o sexo pode ser uma grande sacada: vira algo altamente afrodisíaco, pelo simples fato de a pessoa passar o dia pensando em como será a hora H.
A questão se complica quando não há toda essa fantasia envolvida. A transa é no sábado e no domingo (por exemplo) porque tem de ser: o casal convencionou assim. E se acostumou a essa rotina.
Isso pode até dar certo para algumas pessoas, mas é muito melhor quando a mulher e o homem abrem espaço para que o sexo ocorra de um jeito mais desprogramado. Ou seja, quando o casal realmente sentir vontade.
Vale lembrar: libido combina com tempo livre. Se a pessoa tem uma disponibilidade maior à noite, essa será a hora do dia em que o desejo será mais facilmente despertado. Nosso corpo tem uma espécie de memória sexual: sabe que quanto mais tempo, melhor, pois o casal poderá se dedicar com mais calma à relação. E, claro, sentir muito mais prazer.