10 séries LGBTQIA+ incríveis escondidas no streaming
Produções alternativas ou pouco divulgadas acabam se perdendo nos extensos catálogos dos serviços
Um dos grandes desafios da modernidade é dar conta de tanta coisa ao mesmo tempo, não é mesmo? E com uma indústria do audiovisual cada vez mais plural e um número crescente de serviços de streaming acabamos deixando passar séries maravilhosas.
O Terra NÓS listou 10 séries LGBTQIA+ incríveis escondidas nas plataformas para você conhecer.
1. "Os Últimos Dias de Gilda"
Essa minissérie nacional foi a primeira produção brasileira selecionada para a mostra Berlinare Series, do Festival de Berlim, e com muitos motivos. Ela narra o cotidiano de Gilda, interpretada pela brilhante Karine Teles, que vive plenamente sua sexualidade enquanto lida com o conservadorismo e a intolerância religiosa. Disponível no Globoplay.
2. "The Lake"
Algumas piadas soam meio datadas nessa série canadense exibida no Amazon Prime Vídeo, apesar da sua segunda temporada ter sido lançada neste ano. Porém o carisma de milhões dos protagonistas salva tudo. Na trama, Justin (Jordan Gavaris) é um homen gay que se reaproxima da filha biológica Billie (Madison Shamoun) durante férias passadas em um lago.
3. "Só Se For Por Amor"
Ofuscada pela concorrente e bombada "Rensga Hits", do Globoplay, essa série sertaneja da Netflix merecia muito mais destaque graças ao elenco afinado e às tramas LGBTQIA+ paralelas que movimentam a história. Não dá para falar mais, porque senão vira spoiler.
4. "Uma Equipe Muito Especial"
Tudo funciona nesta série sáfica da Amazon Prime Vídeo lançada sem muito alarde pela plataforma no Brasil. Isso pode ter acontecido pela trama girar em torno do beisebol, esporte pouco difundido no país.
A série baseada no filme homônimo de 1992 conta a história de um grupo de mulheres que passa a jogar profissionalmente nos anos 1940 porque os homens estão todos sendo convocados para a Segunda Guerra Mundial. Bem desenvolvida, tem espaço para muitas histórias e personagens femininas incríveis e diversas.
5. "Mrs América"
A minisérie é uma aula de como funcionam as lutas pelos direitos humanos nos EUA - e consequentemente em outros países ocidentais - a partir de personagens reais como a conservadora Phyllis Schlafly (Cate Blanchett) e a as progressistas Shirley Chisholm (Uzo Aduba) e Gloria Steinem (Rose Byrne). Disponível no Star+.
6. "Doce de Mãe"
Outra produção brasileira que tem tudo para você fazer se apaixonar pelas séries nacionais, protagonizada por ninguém mais, ninguém menos que Fernanda Montenegro, como a incrivel Dona Picucha, que vive a as voltas com seus filhos adultos tentando tomar rumo na vida. Dá para ver e rever no Globoplay.
7. "Shameless"
Com 11 temporadas, a versão estadiunidense da série inglesa de mesmo nome é uma chamada "dramédia", mesclando humor com muito drama. Estrelada por William H. Macy e um elenco excepcional, apresenta a disfuncional família Gallagher e pode ser assistida na HBO Max.
8. "Dois Tempos"
Dirigida pela cineasta Vera Egito, a produção é uma grata surpresa do Star+, onde superado o primeiro capítulo um tanto quanto frenético é só deleite. Na hisória Paz (Sol Menezzes) e Cecília (Mari Oliveira) vivem na mesma cidade com 100 anos de diferença até que trocam de corpo. A história parece manjada, mas, com o bom roteiro, vira uma bela série sobre identidade, feminismo e afetos.
9. "Chão de Estrelas"
A série continuação do filme "Tatutagem" décadas depois é também assinada pelo gigante Hilton Lacerda e traz uma trupe teatral de Recife lutando contra especulação imobiliária enquanto vivem sua arte, sexualidade e vida. Disponível no Globoplay.
10. "Mila no Multiverso"
Produção nacional do Disney+, é uma fábula de ficção ciêntifica que merece ser vista por todas as idades. A trama acompanha Mila (Laura Luz) que segue os passos da mãe Elis (Malu Mader) e passa a visitar outros universos do Multiverso enquanto escapa de um vilão destruidor de nações. E, sim, tem representatividade LGBTQIA+ e é uma fofura.