12 paratletas que desafiam as deficiências múltiplas
Até o dia 28 de agosto comemora-se a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla
Até o dia 28 de agosto comemora-se a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Para celebrar a data, o Papo de Mina traz histórias de 12 atletas que desafiam os limites impostos pela sociedade para pessoas com deficiência através dos esportes.
Conheça mais as paratletas abaixo:
Jardênia Felix
Aos 17 anos, a brasileira conquistou o bronze no atletismo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio na categoria de 400m T20 com o resultado de 57s43, sua melhor marca na carreira. Ela é a mais jovem da delegação brasileira no atletismo e a mais nova entre os representantes potiguares em Tóquio.
Jennyfer Marques Parinos
A mesa-tenista brasileira é medalhista paralímpica por equipes nos Jogos Rio-2016 e expôs que, depois de diagnosticada com raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X (XLH), sempre levou uma vida muito ativa com práticas de atividades físicas, mas precisou encarar os olhares e o bullying.
Danielle Rauen
Também mesa-tenista, Danielle, que é medalhista paralímpica, descobriu quando tinha quatro anos que sofria com artrite reumatoide juvenil, uma doença que causa atrofia nos músculos e degenera articulações. Ela conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 nas Classes 6 a 10, junto com Bruna Alexandre (E) e Jennyfer Parinos. Foi prata em Buenos Aires na disputa da 9-10, bronze em Tóquio-2020 e ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto.
Lethicia Rodrigues Lacerda
Lethicia sempre acompanhou sua mãe, Jane Karla, que já participou de três Paralimpíadas. Ela também descobriu a paixão pelo tênis de mesa e, por conta de uma doença hereditária que causa dores nas articulações e compromete a mobilidade, se tornou elegível para participar das competições. As duas foram juntas competir em Tóquio-2020.
Breanna Clark
A americana compete nas corridas de 400 m do tletismo e, só em Paralimpíadas, já coleciona duas medalhas de ouro. Na última, em 2021, ela inclusive quebrou o recorde mundial de tempo da prova, que também era dela.
Jessica-Jane Applegate
A inglesa compete em diversas categorias de provas de natação e já conquistou sete medalhas em aralimpíadas e pelo menos dez em campeonatos mundiais de natação paralímpica.
Brittany Tagliareni
A americana compete em provas de tênis e já disputou o Special Olympics World Games, disputa internacional entre atletas com deficiência intelectual onde levou a prata. O evento foi um transformador para ela, que, diferente de antes, diz agora amar a vida.
Moeko Yamamoto
A japonesa compete em duas categorias de corrida do atletismo, 800 m e 1500 m. Ela já disputou campeonatos mundiais de para-atletismo e a Paraolimpíada de 2016, na qual chegou às disputas finais.
Kanami Furukawa
A japonesa compete em jogos de tênis de mesa e já participava de campeonatos internacionais antes mesmo de terminar o ensino médio. Ela levou o ouro no campeonato asiático e competiu na Paralimpíada de Tóquio.
Madeleine McTernan
A australiana compete em diversas categorias de provas de natação. Madeleine já conquistou pelo menos treze medalhas em eventos paralímpicos, sendo a principal delas a medalha de prata nas Paralimpíadas de Tóquio no revezamento misto 4x100m livre.
Pernilla Lindberg
A sueca também compete em várias categorias de provas de natação. Pernilla já chegou a cinco finais em paralimpíadas e conquistou cinco medalhas em Campeonatos Mundiais de Natação Paralímpica, sendo três delas de ouro.
Elise Muller
A australiana compete no futebol australiano e já passou por times de ponta na categoria, como Western Bulldogs e Essendon. Além disso, ela é fundadora de uma organização que apoia pessoas com autismo a se envolverem em atividades recreativas.