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4 estereótipos da mulher indígena que precisam ser derrubados

As mulheres indígenas têm papel importante dentro e fora de suas comunidades e não devem ser vistas como submissas ou exóticas

31 mai 2024 - 05h00
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Resumo
A imagem da mulher indígena sofre marcadamente com estereótipos que negam sua autonomia e papéis importantes nas comunidades em que elas pertencem. O Terra NÓS listou alguns desses estereótipos que precisam ser rebatidos.
As mulheres indígenas podem ser mães e, ao mesmo tempo, exercer outras atividades profissionais
As mulheres indígenas podem ser mães e, ao mesmo tempo, exercer outras atividades profissionais
Foto: iStock/filipefrazao

A imagem da mulher indígena na sociedade brasileira, formada majoritariamente por pessoas não indígenas, é marcada de estereótipos que a retratam como submissa e domesticada. Essa visão distorcida ignora a força dessas mulheres, que assumem diversos papéis importantes em suas comunidades.

Confira 4 estereótipos que afetam as mulheres indígenas e precisam ser derrubados:

É submissa

As mulheres indígenas assumem um papel fundamental na estrutura social de suas comunidades, garantindo seu funcionamento harmonioso. Longe de serem submissas, elas têm voz ativa nos assuntos da comunidade, participando das tomadas de decisão e ocupando cargos de liderança com destaque.

A cacica Kerexu Takuá, por exemplo, uma líder indígena guarani, luta pelos direitos básicos dos povos indígenas de seu entorno em Porto Alegre (RS).

10 mulheres indígenas importantes no Brasil 10 mulheres indígenas importantes no Brasil

Não usa roupas

A imagem da mulher indígena ainda é muito sexualizada. Este estereótipo é desrespeitoso e, também, contribui para a desumanização dos indígenas, os retratando como "exóticos".

De acordo com o Fundo Brasil, uma fundação independente que apoia grupos de defesa e promoção dos Direitos Humanos, os indígenas se vestem de acordo com o clima, assim como os não indígenas. "O estilo da vestimenta depende de a pessoa indígena habitar área rural ou urbana", informou em seu site.

A mulher indígena é isolada

Um outro estereótipo que atinge as mulheres indígenas é o fato de acharem que elas são isoladas e não saem de suas comunidades. Segundo dados do Censo 2022, divulgados no início de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres são maioria entre os indígenas no país a partir da faixa de 30 a 44 anos, mas vivem predominantemente fora de suas terras.

Cuidadora de filhos

As mulheres indígenas são mais do que cuidadoras de seus filhos. Essa visão limitada ignora os papéis multifacetados que elas assumem em suas comunidades e fora delas. As mulheres indígenas podem ser mães e, ao mesmo tempo, exercer outras atividades profissionais e estudar. 

Fonte: Redação Nós
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