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7 dicas para pais de LGTBQIA+ lutarem contra o bullying

As atitudes começam em casa, se desdobram para o ambiente escolar e podem ainda impactar outras famílias de forma positiva

7 abr 2022 - 08h00
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Trabalhar os próprios preconceitos é uma premissa importante para acolher melhor os jovens
Trabalhar os próprios preconceitos é uma premissa importante para acolher melhor os jovens
Foto: iStock

Hoje celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Bullying, data cuja ideia é dar luz ao assunto para conscientizar, alertar e incentivar o debate. No caso do bullying LGTBQIA+, a pauta ganha ainda cores mais dramáticas, já que as escolas geralmente não possuem diretrizes claras sobre o tema. Além disso, o tema não é muito falado dentro de casa, muitas vezes por causa do preconceito e da falta de informações que permeiam esse universo.

Por isso Maju Giorgi, presidente da ONG Mães pela Diversidade, listou 7 dicas para os pais de LGTBQIA+ lidarem com a situação, pensando no bem-estar dos filhos. Algumas sugestões valem também para qualquer pessoa que presencie uma situação de preconceito ou discriminação envolvendo crianças e jovens desse grupo.

  1. Prestar atenção em mudanças de comportamento do filho, que podem indicar que vem sofrendo bullying na escola: desinteresse pelos estudos, irritabilidade e agressividade, baixa autoestima, choro sem motivo, isolamento dos amigos e até machucados físicos. 
  • Cobrar que a pauta LGTBQIA+ seja incluída nas grades curriculares de educação, para criar uma discussão e mais clareza sobre o assunto, além de profissionais treinados e aptos para lidar com as situações provenientes de bullying nas escolas.
  • Evitar frases em casa do tipo: “Você não deve mostrar que é assim porque as pessoas vão tirar sarro”, “Pode brincar de boneca, mas não conte a ninguém”, Se quer vestir roupas do seu irmão, tudo bem. Mas só em casa”.
  • Ensinar os filhos a não rirem de piadas preconceituosas sobre pessoas LGBTQIA+, principalmente se presenciar uma situação com amigos e conhecidos.
  • A partir do momento da descoberta do filho transgênero, os pais podem assumir essa posição, ou seja, “sair do armário” junto com ele. Isso colabora para que saibam mais sobre o universo dele, que também se sentirá acolhido e com forças para lutar contra o preconceito.
  • Cuidar e controlar os próprios preconceitos, afinal essa é uma premissa para se viver socialmente. Ter em mente que o seu preconceito não pode colocar a vida do outro em perigo.
  • Compartilhar com outros pais informações confiáveis, que é a base para derrubar falsas ideias e preconceitos.
  • Fonte: Redação Nós
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