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86 paratletas já estão confirmados nos Jogos Paralímpicos de Verão 2024

Brasil garantiu vagas em nove das 22 modalidades e almeja resultados melhores do que os da última competição

22 set 2023 - 05h00
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CPB indica vagas garantidas em nove das 22 modalidades presentes nos Jogos Paralímpicos de Verão 2024
CPB indica vagas garantidas em nove das 22 modalidades presentes nos Jogos Paralímpicos de Verão 2024
Foto: Saulo Cruz/CPB

A pouco menos de um ano para a estreia dos Jogos Paralímpicos de Verão 2024, 86 paratletas brasileiros já  foram confirmados na competição. O número não está fechado, mas inclui esportes individuais e coletivos que deverão marcar presença em Paris, de 28 de agosto a 8 de setembro de 2024.

Nenhum atleta ainda está garantido nominalmente, conforme o CPB, mas o grupo representa vagas garantidas em nove das 22 modalidades presentes nos Jogos Paralímpicos de Verão 2024. 

Medalhas apontam sucesso

Segundo Yohansson Nascimento, ex-paratleta 25 vezes medalhista e vice-presidente do CPB, as expectativas para os jogos de Paris são as melhores possíveis, principalmente levando-se em consideração o desempenho do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020.

"Voltamos de Tóquio com o recorde de 22 medalhas de ouro, além de 20 medalhas de prata e 30 medalhas de bronze, somando 72 medalhas. Isso já nos leva a projetar bons resultados. Além disso, as medalhas que vêm sendo conquistadas nos campeonatos mundiais, como atletismo, natação e halterofilismo, fazem com que que a nossa confiança aumente cada vez mais", afirma Nascimento.

NÓS Explicamos: Como não ser uma pessoa capacitista:

O Brasil teve a quinta maior delegação das Paralimpíadas de Tóquio-2020, com a participação de 234 atletas com deficiência que competiram em 20 dos 22 esportes do programa dos Jogos. Historicamente, atletismo e natação são as modalidades que mais garantiram medalhas ao Brasil nos Jogos Paralímpicos, com 170 e 125 medalhas, respectivamente. Desde os Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, o Brasil ficou entre os dez melhores países no quadro geral de medalhas. 

Além disso, em dois mundiais realizados em 2023, o país ficou entre os cinco melhores. No mundial de atletismo, a delegação brasileira foi a que mais subiu ao pódio, sendo superada pela China nas medalhas de ouro. No de natação, o Brasil ficou em quarto lugar, à frente da Grã-Bretanha, anfitriã do evento.

"Um dos maiores aprendizados nossos foi saber que temos que continuar desenvolvendo cada vez mais o esporte paralímpico no Brasil inteiro, com os nossos centros de referência", informa Nascimento.

Historicamente, natação é uma das modalidades que mais garantiram medalhas ao Brasil nos Jogos Paralímpicos
Historicamente, natação é uma das modalidades que mais garantiram medalhas ao Brasil nos Jogos Paralímpicos
Foto: Alessandra Cabral/CPB

Atualmente são 67 centros espalhados por todo o país empenhados no desenvolvimento de paratletas que devem se destacar nos jogos de Los Angeles (EUA), em 2028, e de Brisbane, na Austrália, em 2032. 

Entre esses futuros paratletas promissores, muitos provavelmente estão entre as 550 crianças  e adolescentes entre sete e 17 anos que treinam atualmente na Escola Paralímpica de Esportes do CPB em São Paulo (SP). A Escola trabalha com a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual em 13 modalidades paralímpicas: atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos.

Da distração ao pódio

A Escola Paralímpica trabalha o esporte também como uma ferramenta de inclusão social e bem-estar para as pessoas com deficiência. O amor pela prática e a vontade de competir e se especializar costumam ser consequências, como mostra a trajetória de Wanna Brito, 27 anos, de Macapá (AP), diagnosticada com paralisia cerebral no momento do parto. 

Wanna Brito: "O esporte paralímpico foi uma das coisas mais lindas que aconteceram na minha vida"
Wanna Brito: "O esporte paralímpico foi uma das coisas mais lindas que aconteceram na minha vida"
Foto: Divulgação/CPB

"Eu decidi praticar a natação como distração, mas quando fui convidada para o atletismo, amei tudo aquilo. Hoje faço arremesso de peso e lançamento de club. O esporte paralímpico, para mim, significa inclusão, realização e superação. Foi uma das coisas mais lindas que aconteceram na minha vida", celebra Wanna, que recentemente fincou seu nome na história do paratletismo mundial. 

No último mês de julho, a paratleta conquistou a medalha de prata no lançamento de peso classe F32 para competidores com lesões encefálicas que competem sentados no Mundial de Paratletismo, em Paris. Foi a primeira vez que competiu em um torneio mundial e as expectativas em torno de sua participação nos jogos paralímpicos são positivas.

NÓS na Vitrine: Samuel e Tiago, paratletas da natação NÓS na Vitrine: Samuel e Tiago, paratletas da natação

Fonte: Redação Nós
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