"A palavra 'gorda' não é insulto", afirma modelo plus size
"Me enche de orgulho poder trazer representatividade ao mercado da moda"
Idaiane Wogel atua desde 2016 como modelo plus size e coleciona em seu currículo campanhas para diversas grifes de moda e beleza. Natural de Maringá, no Paraná, ela quer que seu trabalho faça a diferença para quebrar preconceitos em relação ao mercado para pessoas gordas.
Com trabalhos para marcas como O Boticário, Eudora, Marisa, Malwee e Besni, além de inúmeras campanhas e desfiles de lingerie, para marcas como Hope, Jogê e Plié, a paranaense, de 31 anos, é enfática: "Minhas curvas representam a diversidade de corpos. A palavra 'gorda' não deveria ser vista como insulto. Precisamos quebrar esse tabu! Me enche de orgulho poder trazer representatividade ao mercado da moda", afirmou.
Antes de fazer sucesso como modelo, Idaiane trabalhava como representante comercial na indústria farmacêutica. Morando em São Paulo há quatro anos, a bela é atualmente um dos destaques da Mix Models, de Pedro Bellver e Wellington Vieira.
Com 127 cm de quadril e 89 cm de cintura - medidas que divergem dos antigos padrões das passarelas - a top model plus size ostenta com orgulho toda sua exuberância: "Ocupar estes espaços significa muito! Precisamos entender que cada corpo é único e que a beleza habita nas mais diversas formas", disse.
Em suas redes sociais, a modelo posta fotos com roupas e lingeries sem esconder seu corpo. E em algumas postagens, escreve trechos de textos para levantar o astral. Como nessa foto, em que compartilhou trecho da crônica "O Resto é Só Firula", atribuída à terapeuta Fernanda Pimentel Sá: "Uma mulher segura não tem a ver com unhas de porcelana, maquiagem perfeita, cabelo modelado, corpo sarado, nem com roupas da estação. Tudo isso agrega valor, é claro. Quem não fica um espetáculo com esse somatório de atributos? Mas tudo isso é firula! Após o primeiro impacto, se não houver a autoconfiança, você percebe que algo está faltando".
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