''Acabei com a vida dela'', escreveu noivo de Gabby Petito
Acusado de matar influenciadora pela polícia, Brian Laundrie confessou em bloco de notas antes de morrer
O norte-americano Brian Laundrie, apontado pela polícia como autor do assassinato da influenciadora digital Gabby Petito, no ano passado, deixou uma confissão do crime escrita em um bloco de notas, segundo informações do canal de televisão Fox News.
Nas anotações, Brian escreveu. "Eu acabei com a vida dela. Achei misericordioso, que era o que ela queria, mas agora vejo todos os erros que cometi. Eu entrei em pânico. Fiquei chocado".
De acordo com a emissora, o registro já era de conhecimento do FBI desde o janeiro deste ano e teria sido escrito antes de Laundrie ter se suicidado.
Relembre o caso
Gabby Petito e Brian Laundrie estavam fazendo uma viagem de van pelos parques nacionais dos Estados Unidos desde julho de 2021 e documentavam todas as etapas em suas redes sociais.
Em 11 de setembro, porém, os pais da jovem procuraram a polícia para denunciar o desaparecimento da jovem, que não respondia mensagens ou atendia o celular há dias.
O corpo de Petito foi encontrado em 19 de setembro no Parque Nacional Grand Teton, no Wyoming. A autópsia revelou que ela foi estrangulada até a morte de três a quatro semanas antes da localização dos restos mortais.
Durante as investigações, surgiram informações que, em 12 de agosto, a polícia de Utah atendeu a um chamado de violência domiciliar e orientou que ambos não dormissem juntos aquela noite - e nada além disso foi feito. No vídeo, Petito chora e diz que foi agredida por Laundrie durante um briga.
Em 1º de setembro, o rapaz voltou para a casa dos pais, na Flórida, sem dizer nada sobre o paradeiro da influencer e se negando a colaborar com as autoridades. No dia 14, disse que iria fazer uma trilha e não retornou mais.
O FBI confirmou em 21 de outubro de 2021 que os restos mortais encontrados em um parque da Flórida no dia anterior eram de Brian Laundrie, 23 anos, noivo da influencer Gabby Petito.
*Com informações da ANSA