Ação do Ibama avança em terra Yanomami com destruição de aeronaves e balsas do garimpo; veja vídeos
Destruição de maquinário usado por criminosos é ato previsto em lei e medida de segurança para os agentes, além de inviabilizar, financeiramente, a atividade criminosa
BRASÍLIA - Equipes do Ibama seguem na terra indígena Yanomami, destruindo máquinas, balsas e aeronaves utilizadas pelo crime do garimpo que assola a região. As ações de repressão tiveram início na segunda-feira, 6.
Agentes do Ibama, da Funai e da Força Nacional continuam mobilizados na operação, que corre em paralelo aos serviços assistenciais de saúde.
Novas imagens mostram ação de agentes do Ibama na destruição de balsas e aeronaves na terra indígena Yanomami. Veja. pic.twitter.com/LGwVkoteMJ
— André Borges (@AndreBorges_JOR) February 10, 2023
Em imagens divulgadas pelo Ibama, é possível ver a destruição de aeronaves e balsas, além da apreensão de máquinas. Boa parte do trabalho se dá com o uso de helicópteros, dada a dificuldade de locomoção pelo solo.
As imagens são de ações realizadas na quinta-feira, 9. Os agentes seguem na ação por prazo indeterminado.
Veja vídeo de destruição de aeronave dos garimpeiros na terra Yanomami, por agentes do Ibama, que seguem na região sem data para voltar. pic.twitter.com/oWzjhsERCs
— André Borges (@AndreBorges_JOR) February 11, 2023
A Polícia Federal declarou que a primeira etapa da chamada Operação Libertação tem dois objetivos: reunir provas sobre a ação dos invasores e destruir a infraestrutura usada pelos garimpeiros, inclusive maquinário. Os trabalhos visam à interrupção da logística do crime", afirma a PF em comunicado.
Foi montada uma força-tarefa com representantes da Polícia Federal, Ibama, Funai, Força Nacional e Ministério da Defesa para retirar os invasores. O planejamento integrado da operação está sendo feito no Centro de Comando e Controle da Superintendência Regional da PF em Roraima.
Uma das preocupações das autoridades é não dificultar a saída dos garimpeiros das terras Yanomami. Os responsáveis pela operação também estão atentos em evitar que o trabalho gere uma nova crise humanitária se essas pessoas ficarem sem meios mínimos para subsistência.