Amigos emprestaram dinheiro para Daniel Alves pagar fiança, diz jornal

Valor estipulado pela Justiça para fiança, de cerca de R$ 5,4 milhões, foi levantado em cinco dias pela defesa do brasileiro

Redação Terra

26 mar 2024 - 11h29

(atualizado às 11h39)

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Daniel Alves deixa prisão Brians 2 com sua advogada
Foto: REUTERS/Nacho Doce

Um grupo de amigos de Daniel Alves pagou a fiança do ex-jogador, segundo o jornal catalão La Vanguardia. Alves foi liberado da prisão Brians 2, na Espanha, nesta segunda-feira, 25, após pagar fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,39 milhões).

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O ex-jogador estava preso em Barcelona de forma preventiva há 14 meses, desde 20 de janeiro de 2023. Cerca de um ano depois, foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão pelo Tribunal de Barcelona por "agressão sexual", um crime que na Espanha é equivalente ao que é considerado o estupro no Brasil.

Segundo a sentença, uma mulher de 23 anos foi abusada por Alves no banheiro de uma discoteca em Barcelona na madrugada de 31 de dezembro de 2022. Ele nega as acusações.

De acordo com o La Vanguardia, para garantir a liberdade de Alves, a defesa dele conseguiu a o valor estipulado pela Justiça por meio de empréstimos não bancários, ou seja, um grupo de amigos que deu o dinheiro. A advogada Inés Guardiola teria usado como garantia os 6,8 milhões de euros (R$ 36,6 milhões) que o jogador tem para receber do Fisco espanhol.

O nome dos amigos que teriam ajudado Alves não foram divulgados. O canal mexicano "TUDN" citou o atacante holandês Memphis Depay, do Atlético de Madrid, como parte do grupo que o ajudou, mas o advogado de Depay negou a informação ao Globo Esporte.

Veja o momento em que Daniel Alves deixa prisão após pagar fiança de 1 milhão de euros:

Com um patrimônio de cerca de R$ 300 milhões, o atleta enfrenta restrições para acessar parte de seus recursos devido a uma batalha judicial no Brasil com sua ex-mulher Dinorah Santana.

Durante o processo judicial, a advogada do jogador afirmou que o ex-jogador possuía uma dívida de 500 mil euros (equivalente a R$ 2,7 milhões) com o Ministério da Fazenda espanhol e detinha duas contas no país, uma com 50 mil euros (R$ 272 mil) e outra com um saldo negativo de 20 mil euros (R$ 109 mil).

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