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Ana Flávia Magalhães Pinto é a primeira mulher negra à frente do Arquivo Nacional

A secretária tem doutorado pela Unicamp, mestrado pela UnB, licenciatura em História pela Universidade Paulista (Unip) e graduação jornalismo pela CEUB Ana Flávia Magalhães Pinto é a primeira mulher negra à frente do Arquivo Nacional

25 jan 2023 - 08h28
(atualizado às 09h15)
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Ana Flávia Magalhães Pinto, professora e historiadora da Universidade de Brasília (UnB), é a nova diretora-geral do Arquivo Nacional. O anúncio foi feito nesta terça-feira (23). Em 185 anos de existência, a instituição nunca havia sido comandada por uma mulher negra.

Foto: Ana Flávia Magalhães Pinto é historiadora, professora da Universidade de Brasília / Divulgação / Diário do Rio

Ana Flávia está subordinada à outra mulher: a ministra Esther Dweck, titular do recém-criado Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, ao qual o Arquivo Nacional está subordinado. No governo petista, o Arquivo passou a ter status de secretaria.

Com sede no Rio de Janeiro, e Superintendência Regional em Brasília, o Arquivo Nacional abriga milhões de documentos textuais, que se fossem empilhados, somariam 55 quilômetros.

O Arquivo Nacional abrigada ainda aproximadamente 1,91 milhão de fotografias e negativos, 200 álbuns fotográficos, 15 mil dispositivos, 4 mil caricaturas e charges, 6 mil cartazes e cartazetes.

Somente em cartões postais, a instituição mais de 1 mil exemplares, além de 1,2 mil desenhos, 200 gravuras e 21 mil ilustrações. No Arquivo Nacional também estão catalogados: mais de 112 mil livros, sendo 8 mil raros; 44 mil mapas e plantas arquitetônicas, filmes e registros sonoros.

Ana Flávia Magalhães Pinto é pesquisadora nas áreas de História, Comunicação, Literatura e Educação, com abordagem voltada para a produção político-cultural de pensadores negros, imprensa negra e luta racial. A secretária tem doutorado pela Universidade de Campinas (Unicamp), mestrado pela UnB, licenciatura em História pela Universidade Paulista (Unip) e graduação em Jornalismo pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB).

A servidora de carreira, Maria Izabel de Oliveira, foi a primeira mulher negra a exercer a diretoria-geral do Arquivo Nacional, na condição de interina, em 2016.

As informações são da CNN Brasil.

Diário do Rio
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