Angélica virou feminista após nascimento da filha: 'Não quero que ela passe pelo que passei'
Apresentadora também detalhou com tem experienciado a chegada da maturidade
A apresentadora Angélica Ksyvickis, de 49 anos, declarou que só começou a considerar-se feminista a partir do nascimento de sua filha, Eva, de 10 anos.
"Comecei a vê-la. Ter essa energia feminina dentro de casa é diferente. E comecei a ver o quanto queria um mundo mais asfaltado para ela. As coisas que passei, que vivi, não quero que ela viva. Como é que faço isso? E aí acho que a Mina Bem-Estar [novo projeto da apresentadora] também veio muito disso, desse meu desejo de ter um mundo mais igualitário para as mulheres", contou Angélica à revista Quem.
Atualmente, a apresentadora é mais resolvida consigo mesma. Ela começou a carreira aos quatro anos, quando venceu o concurso de Criança Mais Bonita do Brasil, no Cassino do Chacrinha. De lá para cá, ela avalia que a maturidade é, de longe, a melhor etapa de sua vida.
"A Angélica de hoje é bem mais resolvida e melhor do que a Angélica de 10, 20, 30 anos atrás [...] Não trocaria os meus 50 pelos meus 25... [risos]. Pode ser que eu trocaria um abdômen, uma coxa, pode ser. Mas só partes. Estou muito mais segura, muito mais feliz. Acho que tenho essa segurança, inclusive, pela minha história mesmo. Sou muito grata pelo que vivi, porque me proporcionou uma segurança para estar aqui agora, me sentindo mais confortável em mim".
Prestes a completar 50 anos, ela se dedica ao colunismo no Mina Bem-Estar. No site, ele pretende asfaltar a mudança que tanto deseja não só para sua filha, mas para todas as mulheres.
"Eu não praticava [o feminismo]. Acho que todas nós somos feministas. A gente tem que saber praticar isso e saber de que forma é. Porque... O que é feminismo? É sair por aí agredindo os homens? Não! É você lutar por direitos iguais, pelas coisas que você acredita, ter a oportunidade de trocar com outras mulheres".