Anielle Franco publica foto com marido após denúncias contra Silvio Almeida: “Minha fortaleza”
Ministra da Igualdade Racial recebeu diversas mensagens de apoio em sua rede social
-sobtp5o0eg4w.png "Anielle se manifestou pela primeira vez sobre o caso na última sexta-feira")
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, compartilhou em seu Instagram uma imagem do seu casamento com o marido, Carlos Alberto. Essa postagem marca sua primeira publicação após seu pronunciamento sobre o caso de abuso sexual envolvendo Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania.
“Minha base, minha fortaleza”, escreveu Anielle, acrescentando um emoji de coração na publicação, que ela aparece abraçando uma criança.
Nos comentários, a ministra foi amplamente apoiada com diversas mensagens de carinho. “Estamos com você, ministra!”, escreveu uma seguidora. “Nenhuma mulher soltará a sua mão! Sinta-se abraçada”, disse outra. “Você não está só. Somos muitas, somos todas juntas”, escreveu uma internauta.
Na última sexta-feira, 6, Anielle se manifestou pela primeira vez sobre o caso. Em nota, ela pediu respeito e privacidade, afirmando que está disposta a colaborar com as investigações.
“Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência. Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi”, escreveu.
“Sabemos o quanto mulheres e meninas sofrem todos os dias com assédios em seus trabalhos, nos transportes, nas escolas, dentro de casa. E posso afirmar até aqui, que o enfrentamento a toda e qualquer prática de violência é um compromisso permanente deste governo” acrescentou.
Relembre o caso
Silvio Almeida foi alvo de várias denúncias de abuso sexual, divulgadas pela organização Me Too Brasil, que oferece apoio a vitimas de violência. Em uma declaração nas redes sociais, Silvio negou as acusações. Ele foi demitido pelo presidente Lula na última sexta-feira,
O ex-ministro revelou que acionou a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Procuradoria-Geral da República para garantir uma investigação mais aprofundada do caso.
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