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Após ser solto, 'Maníaco do Parque de MS' volta a atacar mulheres e é preso novamente

Dois anos após ganhar liberdade, José Carlos de Santana Junior foi flagrado por câmeras de monitoramento atacando novas vítimas

4 out 2023 - 16h51
(atualizado às 17h13)
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“Maníaco do Parque das Nações Indígenas” foi preso após dois anos em liberdade por suspeita de novos crimes sexuais
“Maníaco do Parque das Nações Indígenas” foi preso após dois anos em liberdade por suspeita de novos crimes sexuais
Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul prendeu nesta segunda-feira, 2, José Carlos de Santana Junior, conhecido como "Maníaco do Parque das Nações Indígenas", que já havia sido preso anos atrás por diversos crimes de estupro. Além dele, outros três homens foram detidos durante a operação denominada "Incubus". 

Segundo a Polícia Civil informou ao Terra, José Carlos já havia sido preso em 2007 por abusar sexualmente de pelo menos 10 mulheres, mas, após dois anos em liberdade, voltou a atacar outras vítimas na região central de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. 

Após uma investigação realizada pelo Setor de Investigações de Crimes Sexuais e Feminicídio (SEFEM) da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), o "Maníaco do Parque das Nações Indígenas", suspeito pelos recentes estupros, foi identificado e preso em cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Justiça.

A operação foi chamada de "Incubus" em referência às lendas e tradições de um demônio na forma masculina que procura mulheres adormecidas para ter relações sexuais com elas. 

De acordo com o jornal local Correio do Estado, José Carlos de Santana cometeu, pelo menos, outros quatro crimes sexuais durante os dois anos em que esteve solto. A identidade do criminoso foi confirmada por meio de imagens de câmeras de monitoramento que registraram os ataques contra as vítimas. 

"Um dos poucos momentos que tivemos com ele ontem, ele disse que não se controla, que não sabe dizer o porquê faz isso. Há relatos de que ele ficava rezando, orando, e, quando eu mesma perguntei, ele disse que é algo inexplicável", disse a delgada titular da DEAM, Elaine Cristina Ishiki Benicasa, em entrevista ao jornal. 

Fonte: Redação Terra
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