Arquidiocese de SP fala sobre curta que retrata santa como trans
Em nota, a Arquidiocese afirmou que a narrativa do filme narrado pelo Padre Julio não condiz com a realidade sobre a vida de Santa Marina
A Arquidiocese de São Paulo emitiu uma nota criticando o curta-metragem "São Marino", que retrata a Santa Marina como LGBTQIA+. Produzido pela cineasta Leide Jacob, o curta terá o padre Julio Lancellotti como narrador e ainda não tem data de estreia.
A produção conta com seis pessoas trans no elenco e foi gravada na Igreja Santa Marina, na zona leste de São Paulo. Com discussões atuais, o curta irá contar a história de Marino, uma pessoa trans que morou no Líbano do século seis e foi canonizada como santa após a sua morte.
Em comunicado publicado nas redes sociais, a Arquidiocese afirma que "tal narrativa não condiz com a realidade sobre a vida de Santa Marina, venerada pelos católicos".
"É importante ressaltar, ainda, que a história dos santos católicos deve ser melhor conhecida, e não pode ser interpretada à luz de ideologias que em nada correspondem com o contexto em que viveram, tampouco com os valores e virtudes por eles testemunhados ao longo de suas vidas", escreveu.
A Arquidiocese também falou sobre o texto que fala da vida de Santa Marina, que foi citado como uma das fontes para o documentário. "Quanto ao texto sobre a vida de Santa Marina apresentado no portal da Arquidiocese de São Paulo, e citado como uma das fontes para o referido documentário, consiste na reprodução de relatos publicamente conhecidos da devoção popular. Seu conteúdo não fundamenta qualquer abordagem diferente daquela reconhecida pela Igreja Católica."
Confira abaixo o comunicado da Arquidiocese de São Paulo na íntegra.
