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Ausência de pessoas negras na equipe do REP Festival gera críticas

"Qual a cor que lucra com o Rap no Brasil?", comentou a rapper Preta Rara em foto dos organizadores do evento publicada nas redes sociais

3 nov 2022 - 09h28
(atualizado às 10h04)
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Imagem da equipe do REP Festival e da Filtr Brasil. Todos são brancos.
Imagem da equipe do REP Festival e da Filtr Brasil. Todos são brancos.
Foto: Imagem: Reprodução/ POPline / Alma Preta

Nos dias 11 e 12 de fevereiro de 2023, no Rio de Janeiro, está marcada a quarta edição do REP Festival, que se posiciona como maior festival de rap do Brasil e pretende marcar a história com uma programação dedicada aos artistas de rap e suas vertentes. Entretanto, em uma publicação em que é anunciada a parceria do festival com a Filtr Brasil, muitos comentários apontam a ausência de diversidade dentro da equipe à frente do evento.

Em uma foto divulgada, estão representantes do REP Festival e da Filtr Brasil, plataforma de entretenimento da Sony Music e que vai assinar um dos três palcos do festival. A ausência de representatividade negra entre os integrantes foi comentada por usuários nas redes sociais.

"Qual a cor que lucra com o Rap no Brasil?", comentou a rapper Preta Rara. "Onde estão as pessoas negras que organizam o festival?", indagou outra usuária na publicação do Instagram.

          Ver essa foto no Instagram                      

Uma publicação compartilhada por POPline.Biz MM (@poplinebizmm)

"Zero diversidade nessa equipe que 'carrega' uma das culturas mais ricas e representativas do Brasil. Triste, porém não surpreso", comentou outro perfil na rede social.

A equipe do maior festival de rap do Brasil 🤡

Vergonhoso e lamentável saber toda a história do rap nacional e perceber qual a cor que continua lucrando e

multiplicando suas heranças com a nossa cultura pic.twitter.com/ZVs864u9yY

— Sobrevivente de Rave.Mp3 (@freshprincedaba) October 19, 2022

No dia 17 de outubro, quando foi compartilhada a programação da próxima edição do festival, as críticas também se deram em torno das escolhas e escalação dos artistas dentro do festival de mais de 100 atrações confirmadas e distribuídas em três palcos. A inclusão de Luísa Sonza e a ausência do rapper cearense Don L e Karol Conká, além do destaque secundário para os Racionais MC's, Djonga e Emicida, por exemplo, foram alguns dos pontos criticados.

Após a pressão pública na internet e a repercussão, modificações na programação do evento incluíram os os rappers Don L e Marechal e retiraram a performance de Luísa Sonza, que atualmente responde a um processo movido pela advogada Isabel Macedo de Jesus, que acusa a cantora de tratamento racista durante um show em Fernando de Noronha.

A Alma Preta Jornalismo enviou um pedido de posicionamento para a organização do REP Festival sobre a ausência de representatividade na equipe, além de questionamentos sobre se há pessoas negras na equipe de organização do evento e como se deu a construção da programação do festival. Até a publicação da matéria, uma resposta não foi enviada. Caso haja um retorno, o texto será atualizado.

Após sofrer ameaças e ataques racistas, Alma Preta entra com representação criminal

Alma Preta
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